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Polícia

Facção teria matado pastor em Maceió por suspeitar de que ele seria informante da polícia

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

O pastor de igreja evangélica, Alisson Anderson Gonçalves Lins, 28 anos, que foi executado com sete tiros no bairro de Ponta Grossa, em Maceió, teria sido morto por uma facção criminosa que suspeitava de que ele estaria passando informações sobre o crime organizado para a polícia. A delegada Rosimeire Vieira, responsável pelo caso, confirmou a linha de investigação ao TNH1 no final da manhã desta sexta-feira, 17.

De acordo com a delegada, os membros da facção tinham a suspeita de que o pastor delatava o modo de operação do grupo criminoso, ou seja, era tratado como "X9", ou seja, informante, pelos integrantes da facção. "A vítima estaria incomodando de alguma forma os membros da facção local. Tudo o que acontecia na localidade, eles atribuíam a esse indivíduo o fato de talvez estar passando informação ou algo relacionado. Ele estaria incomodando no sentido de que todas as ações policiais na localidade resultavam em prisões e os criminosos locais atribuíam à vítima ser responsável por passar as informações à polícia. Não há confirmação de que ele fazia isso, foi uma suspeita da facção", disse Vieira.

Delegada Rosimeire Vieira (Crédito: Eberth Lins/TNH1)

Boletim de ocorrência

A delegada confirmou ainda que o pastor havia registrado um Boletim de Ocorrência anteriormente e tinha denunciado que estava sendo vítima de ameaça. "O Boletim de Ocorrência que ele fez de ameaça é bem genérico. Ele fala de ameaça, de membros de facção, mas não cita nomes específicos. De todo modo, existe sim uma relação direta do crime com o boletim", explicou.

Rosimeire Vieira afirmou que o suspeito do homicídio morto no confronto com policiais no bairro de Jacintinho teria ligação com o crime e seria o autor dos disparos. Além dele, a polícia tenta identificar outras pessoas que participaram do assassinato do pastor.

"Segundo informações coletadas até então, existem outros envolvidos com participação direta na morte. No dia do crime, já tínhamos elementos suficientes para que o suspeito morto no confronto fosse preso. Nós localizamos ele no Jacintinho, ele resistiu à prisão e foi a óbito. Ele é um dos investigados, e existem outras pessoas, e a investigação sobre elas segue em prosseguimento, para identificação e prisão delas", finalizou.

A Polícia Civil informou que não conseguiu imagens de câmeras de segurança na região que possam ter gravado o momento do crime.

Morte de suspeito em troca de tiros - Um dos suspeitos de participar da morte do pastor morreu na tarde de quinta-feira (16), no bairro do Jacintinho, após resistir à voz de prisão dada por policiais militares. Ele recebeu as guarnições a tiros, foi atingido, não resistiu aos ferimentos e morreu.

Desde a constatação da morte de Alisson, que ocorreu ontem no bairro da Ponta Grossa, as forças de segurança deram início às investigações. Um trabalho de inteligência conseguiu identificar o local onde o indivíduo estava escondido e, os policiais militares do Batalhão de Rotam foram até o local. No momento da abordagem, houve a resistência.

Pastor assassinado em via pública - Alisson Anderson Gonçalves Lins foi morto com sete tiros a poucos metros da casa onde morava, em Ponta Grossa, no começo da manhã da última quarta-feira, 15. Os suspeitos de atirar contra ele estavam dentro de um carro.

Logo depois do homicídio, veio à tona que a vítima liderava uma igreja evangélica na capital alagoana. Apesar da informação, a polícia não havia confirmado se o crime tem ligação com a atividade religiosa do jovem.

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