O pastor Alisson Anderson Gonlçaves Lins, assassinado a tiros no bairro da Ponta Grossa nesta quarta-feira (15), já havia registrado um Boletim de Ocorrência em janeiro deste ano por ameaças de morte.
A Gazetaweb teve acesso ao documento em que ele relata ter sido avisado de que pessoas, inclusive ligadas à facção, estariam o perseguindo no intuito de matá-lo.
Um dos motivos, segundo o aviso e o que foi relatado por Alisson no boletim, seria porque ele trabalhava para do deputado Alfredo Gaspar de Mendonça.
Nas redes sociais, o deputado federal Alfredo Gaspar disse lamentar profundamente a morte de Alisson, que trabalhou voluntariamente durante a sua campanha. O ex-secretário da Segurança Pública de Alagoas disse, ainda, que vai cobrar a elucidação do crime.
Vídeo compartilhado nas redes sociais mostra quando uma pessoa, aos gritos, enquanto o corpo de Alisson estava ao chão, diz que pediu para que ele se mudasse do local.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) iniciou as investigações sobre o assassinato.
A vítima atuava como pastor evangélico e respondia pelo crime de homicídio qualificado, ocorrido em abril de 2014, além de ter sido autuado por estelionato e corrupção ativa.