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Dólar fica acima de R$5,30, e ações da Credit Suisse tombam 30% com novos temores sobre setor bancário global

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Na manhã desta quarta-feira, 15, o dólar entrou em trajetória de alta e chegou a flertar com os R$ 5,33, conforme investidores se voltavam a ativos seguros após temores sobre o Credit Suisse aumentarem o medo em relação ao setor financeiro internacional na esteira de falências de bancos nos Estados Unidos. Às 9h39, o dólar à vista avançava 0,74%, a R$ 5,2965 na venda. No pico do dia, a moeda saltou 1,37%, a R$ 5,3295, maior patamar intradiário desde o dia 6 de janeiro, mas moderou ligeiramente os ganhos após dados norte-americanos mais fracos do que o esperado sobre varejo e inflação ao produtor. Na B3, às 9h39, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,79%, a R$ 5,3135. Reguladores e executivos de finanças em todo o mundo têm procurado amenizar preocupações de contágio depois que o Silicon Valley Bank e o Signature Bank de Nova York entraram em colapso na última semana. As esperanças de efeitos limitados para o resto do sistema financeiro foram reduzidas nesta quarta-feira depois que o maior acionista do Credit Suisse disse que pode não elevar sua participação no banco. por questões regulatórias. As ações do bancam recuavam cerca de 30% nesta quarta-feira.

“Investidores operando com muita cautela e vendendo papéis em meio à crise no setor bancário dos EUA”, disse à Reuters Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, embora tenha ponderado que acredita se tratar de “um movimento agudo e não crônico”. Segundo Bergallo, “o mercado deve seguir com ajustes diários na expectativa dos próximos passos do Federal Reserve e do nosso Banco Central”. Depois da falência do SVB, o mercado norte-americano passou a precificar chances maiores de o banco central norte-americano elevar seus juros na próxima semana em apenas 0,25%, e não mais em 0,50%, como vinha sendo esperado. Há também chances consideráveis embutidas nos preços de que o Fed mantenha sua taxa básica inalterada.

No Brasil, no entanto, a visão mais geral é de que ainda é cedo para cravar uma alteração na trajetória do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, pelo menos no curto prazo. Em teoria, um cenário de abrandamento do ritmo de aperto monetário do Fed e manutenção de juros altos no Brasil seria positivo para o real, já que a maior diferença de rentabilidade tende a tornar a moeda brasileira atraente para investidores estrangeiros. No entanto, profissionais do mercado explicam que, se o Fed realmente for menos agressivo daqui para frente, isso sinalizaria que o banco percebe riscos elevados para a economia global, o que provavelmente alimentaria temores de recessão e impulsionaria a busca por ativos seguros, como o dólar. Na véspera, dólar spot fechou o dia cotado a R$ 5,2577, em baixa de 0,21%.

*Com informações da agência Reuters

Fonte: Jovem Pan

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