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Jornal da Manhã

Economista elogia ação do Banco Central dos EUA para conter crise: "Salvador da pátria"

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As falências dos bancos Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank, nos Estados Unidos, tem sido acompanhadas de perto pelo mercado financeiro global. Em entrevista à Jovem Pan News, o economista Carlos Hotz, analisou a rápida ação do Federal Reserve (FED), o banco central estadunidense, para dissipar a possibilidade de contaminação global, como houve com a derrocada do Lehman Brothers na crise de 2008: “O banco central americano sinalizou que vai resgatar os depósitos dos americanos dos dois bancos que quebraram (…) E o próprio presidente veio a público dizer que a poupança dos americanos está defendida e tudo mais. A consequência disso poderia ser uma contaminação, em proporções diferentes, mas como algo que a gente viu em 2008, que você teve uma contaminação generalizada por conta dos títulos de hipoteca, porque os bancos tinham muita ligação um com o outro. Muito provavelmente o FED ficou com medo dessa contaminação e entrou como salvador da pátria. Ele veio e falou ‘eu assumo isso daí, eu resolvo esse problema’ para mostrar a saúde financeira dos bancos americanos”.

“Mas é algo que a gente vê como consequência de um cenário de inflação muito alta nos Estados Unidos. O problema que esses bancos tiveram é um problema de elevação de juros muito rápida. Aqui no Brasil, a gente teve uma taxa de juros saltando de 2% para 13,75%. Esse salto nos Estados Unidos foi de uma magnitude menor, mas em proporções americanas é um salto de quase 4 vezes. Tem muito banco que deixa a sua reserva e seu caixa em títulos de longo prazo, que acabaram sofrendo por conta disso. Então você tem o aumento significativo de juros global para controle de inflação e uma atividade econômica cada vez mais fraca”, explicou o economista. As duas instituições financeiras fecharam em um intervalo de três dias e o FED criou um programa de financiamento para socorrer os bancos na casa dos US$ 25 bilhões (cerca de R$ 1,3 trilhão). O SVB era o 16º maior banco dos EUA e conhecido por ser financiador de startups, já o Signature atuava no mercado de criptomoedas.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

Fonte: Banda B

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