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POLÍTICA

Renan é aclamado presidente da CRE e defende diplomacia brasileira

Senador afirmou que comissão terá como propósito fundamental resgatar o papel tradicionalmente exercido pelo Brasil nas relações internacionais

Renan Calheiros defendeu o resgate da diplomacia brasileira
Renan Calheiros defendeu o resgate da diplomacia brasileira

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi aclamado, nesta quarta-feira (8), como novo presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) e ocupará o cargo pelos próximos dois anos. Ele defendeu o resgate da diplomacia brasileira. O novo vice-presidente da comissão só será eleito na próxima reunião do colegiado.

Agradecendo a confiança de todos os colegas, Renan Calheiros afirmou que a comissão terá como propósito fundamental, durante sua Presidência, o resgate do papel tradicionalmente exercido pelo Brasil nas relações internacionais.

"A prioridade será resgatar os pressupostos sagrados da diplomacia brasileira: autodeterminação, não agressão, defesa da paz, cooperação, repúdio ao terrorismo/racismo e a multilateralidade", disse Renan Calheiros.

Ele lembrou ainda da importância da comissão no cenário político. "É uma comissão importante, que terá como propósito fundamental, enquanto nós estivermos à frente da sua condução, a reconstrução, o resgate, a restauração do papel que o Brasil sempre exerceu nas relações internacionais fazendo com que o país volte a ser exemplo de multilateralidade, de soberania, de independência, de liberdade e de defesa da democracia. Esse é o desafio para todos nós", afirmou o senador.

A CRE é uma das comissões mais antigas do Senado, ao lado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As duas são as únicas que estão em atividade contínua desde antes da promulgação da Constituição Federal, em 1988. Além de temas referentes às relações internacionais do Brasil (incluindo comércio exterior), a CRE também trata de questões relacionadas à defesa nacional e às Forças Armadas.

A comissão também é responsável por analisar acordos internacionais. No que diz respeito às sabatinas de embaixadores, um dos desafios da comissão será lidar com as trocas de indicações para embaixadas brasileiras, resultado da mudança de governo entre 2022 e 2023. Várias feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro foram retiradas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros nomes terão que ser indicados.

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