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Arábia Saudita

Príncipe da Arábia Saudita autorizou morte de jornalista, diz relatório dos EUA

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Os Estados Unidos divulgaram um relatório da Agência Central de Inteligência (CIA) que aponta que o príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, aprovou um plano de captura ou assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi em 2018. Conhecido por suas críticas às autoridades sauditas, ele morreu enquanto visitava o Consulado da Arábia Saudita na Turquia. A CIA já vinha apontando o príncipe como suspeito de ordenar a morte do jornalista, mas a alegação nunca havia sido corroborada pelas autoridades norte-americanas até agora. Enquanto Donald Trump era acusado de ser permissivo com as violações dos direitos humanos cometidas pela Arábia Saudita, o atual presidente Joe Biden fez questão de ressaltar que o assunto é de grande importância para os Estados Unidos durante um telefonema com o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud feito nesta quinta-feira, 25. De acordo com a emissora de televisão britânica BBC, a Casa Branca está agora considerando cancelar acordos de armas vigentes e limitar futuras vendas militares para a Arábia Saudita.

Enquanto isso, o país árabe nega o envolvimento do príncipe Mohammed bin Salman e atribui a morte de Jamal Khashoggi a uma equipe de agentes “desonestos” que tinham sido enviados para trazer o jornalista de volta à Arábia Saudita. Em setembro de 2020, cinco deles foram condenados a 20 anos de prisão pelo crime. Os procuradores do caso afirmaram que os homens injetaram uma grande quantidade de drogas no jornalista, que acabou sofrendo uma overdose. Seu corpo teria sido então desmembrado e entregue a um outro cúmplice que esperava do lado de fora do consulado saudita em Istambul. Os restos mortais de Khashoggi, que tinha então 59 anos de idade, nunca foram encontrados.

Fonte: Jovem Pan

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