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Polícia

Caso Sinezio: delegado diz que estudante pode ter sido vítima de sequestro em Maceió

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

O delegado Robervaldo Davino confirmou, em entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara/Record TV, nesta quinta-feira, 23, que o estudante Sinezio Ferreira da Silva Junior pode ter sido vítima de sequestro. O homem de 33 anos desapareceu na noite do último dia 15, depois de marcar um encontro com um amigo no Benedito Bentes. A esposa da vítima confirmou que já havia recebido uma ligação anônima de uma pessoa que pedia dinheiro para indicar o paradeiro do estudante, porém ela havia acreditado que seria trote.

Após os depoimentos colhidos de testemunhas, o delegado destacou na entrevista que quatro pessoas vestidas com fardamento da polícia teriam abordado Sinezio e o colocado dentro de um carro. O caso seria semelhante ao que aconteceu em Ipioca, há quase dois meses, e as situações podem ter ligação.

"Saíram vários informes, vários detalhes, fomos na mata, verificamos tudo, então fizemos tudo o que a gente poderia fazer. Hoje, com algumas conversas com pessoas envolvidas com o Sinezio, verificamos que se trata de um sequestro. Mas a motivação ainda está sendo investigada", disse o delegado.

"Quatro pessoas com vestes de polícia, com carro descaracterizado, colocaram ele no carro e sumiram com ele. Eles estavam com capuz, para esconder o rosto, segundo os informantes. Foi o mesmo modus operandi de um fato que ocorreu há aproximadamente 60 dias em Maceió. O local foi diferente, mas foi uma pessoa vinculada ao desaparecido de antes", continuou Davino.

Ainda de acordo com o delegado, o amigo que marcou o encontro com Sinezio para a suposta troca de um chip de telefone pode ter envolvimento com o crime. "A princípio ele tem envolvimento, porque ninguém chama um amigo para um local e ele desaparece. Isso vai ser esclarecido no decorrer do inquérito. Enviamos parte dos depoimentos para a antissequestro da Deic [Divisão Especial de Investigação e Captura] e vamos enviar o restante para o andamento da investigação", finalizou.

O caso - A família de Sinezio Ferreira informou que ele havia marcado um encontro com um amigo para resolver a troca de um chip de telefone, no Parque dos Caetés, no Benedito Bentes. A esposa dele contou que ele saiu de casa, no bairro de Serraria, numa moto XRE 190, de cor vermelha, e não retornou mais, no dia 15 de fevereiro.

Ainda segundo a companheira de Sinezio, desde o desaparecimento dele, a família vem recebendo ligações telefônicas de pessoas anônimas, que estariam ameaçando, como também passando trote. Em um dos contatos, uma pessoa reclama da presença da polícia nas comunidades à procura do estudante.

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