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Carnaval 2023: Conheça as escolas de samba que vão sacudir a Marquês de Sapucaí


Com quase um século de tradição, o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro é uma das mais importantes celebrações do Carnaval brasileiro. Neste ano, 12 escolas disputam o título do Grupo Especial. Agendada para os próximos dias 19 (domingo) e 20 (segunda-feira), a competição marca o retorno da tradicional Império Serrano, nove vezes campeã do Carnaval carioca. Embalada após dois grandes desfiles, em 2020 e, principalmente, 2022, quando foi campeã, a Grande Rio espera se firmar definitivamente entre as grandes escolas da Cidade Maravilhosa. Além disso, agremiações tradicionais como Mangueira, Salgueiro, Beija-Flor e Portela, maior campeã, também estão na briga pelo título. Para te deixar por dentro do “maior espetáculo da Terra”, o site da Jovem Pan traz um guia com tudo que você precisa saber sobre as duas aguardadas noites no Sambódromo da Marquês de Sapucaí.

Império Serrano

De volta à elite do Carnaval carioca, a Império Serrano é responsável por abrir os trabalhos na Sapucaí. A agremiação de Madureira tenta reviver os bons momentos de décadas anteriores com um time novo e que tenta modernizar a escola. A missão da equipe comandada pelo presidente Sandro Avelar e do carnavalesco Alex de Souza é manter a escola na primeira divisão. Uma das novidades é a chegada do intérprete Ito Melodia, um dos maiores nomes do carnaval da atualidade. O enredo homenageia Arlindo Cruz, trazendo detalhes importantes da trajetória do sambista, que tem forte ligação com a Império.

Grande Rio

É possível dizer que a Grande Rio vive seu melhor momento na história. O vice campeonato em 2020 e o título inédito em 2022 credenciaram a escola de Duque de Caxias como uma das favoritas ao título. Para isso, a atual campeã apostou na manutenção do time, especialmente dos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad, responsáveis pelos Carnavais anteriores da agremiação. Seguindo o embalo da Império, a Grande Rio homenageará outro grande nome da música popular brasileira: Zeca Pagodinho. O desfile exaltará a contribuição musical do sambista e relembrar momentos icônicos de sua carreira.

Deixa a vida me levar
Onde o samba tem valor
Meu candiá
Encandiou
Sou Grande Rio, carregado axé
Minha gira girou na fé
Trecho do samba-enredo da Grande Rio

Mocidade Independente de Padre Miguel

Depois de um ano abaixo do esperado, a Mocidade Independente de Padre Miguel volta à Sapucaí tentando não ter sustos. Marcos Ferreira, campeão em 2020 com a Viradouro, assina o desfile deste ano. Outra novidade está no carro de som, com a saída da lenda Wander Pires e a chegada do jovem Nino do Milênio, que tenta se firmar nas grandes escolas do Carnaval carioca. Em seu desfile, a Mocidade falará sobre o legado dos artistas do Alto do Moura, em Pernambuco. Com problemas financeiros, a agremiação da zona oeste não chega como favorita ao título, mas pode surpreender.

Unidos da Tijuca

Fora do desfile das campeãs desde 2016, a Unidos da Tijuca tenta retomar o protagonismo da década passada, quando conquistou três títulos em cinco anos. O time de 2023, no entanto, não sofreu mudanças bruscas. Jack Vasconcellos foi mantido no comando da escola. O restante do time também permanece, com destaque para Wictoria Tavares, que vem para o segundo ano no carro de som, ao lado de seu pai, Wantuir. Neste ano, a escola homenageará a Baía de Todos os Santos, trazendo sua cultura e história para a Sapucaí. Com um chão forte e uma bateria reconhecida no meio, a expectativa é que a escola retorne ao topo.

Salgueiro

Com nove títulos do Carnaval carioca, o Salgueiro é figurinha carimbada no desfile das campeãs desde 2008, mas amarga um jejum de 14 anos sem título. Edson Pereira chega para tentar levar a escola novamente aos dias de glória. O restante do time permanece igual ao dos últimos anos, com exceção do carro de som, que não terá Quinho ao lado de Emerson Dias. No desfile, o Salgueiro falará sobre a valorização da liberdade de expressão e trará a ideia de que cada ser humano é responsável por construir seu próprio paraíso. A expectativa é de que a escola repita sua presença no top 6, correndo por fora na briga pelo título.

Mangueira

A Mangueira vem para o Carnaval com indefinições. Este será o primeiro ano da escola após a saída de Leandro Vieira, e o orçamento limitado pode acabar complicando a vida da agremiação. Apostando na renovação, a escola terá o comando e Guilherme Estevão e Annik Salmon, que estreia na agremiação, assim como Rodrigo Explosão e Taranta Neto, ambos no comando da bateria. Outro estreante é o intérprete Dowglas Diniz, cria da escola. Na avenida, a Mangueira falará sobre a influência negra na música baiana, passando por festejos da época da escravidão e chegando até a história recente. Apesar de não ter o favoritismo de outros anos, as chances de a Verde e Rosa conquistar o título não são desprezíveis.

Paraíso do Tuiuti

Depois do vice-campeonato em 2018, a Paraíso do Tuiuti vive momentos de oscilação. A escola escapou do rebaixamento nos últimos dois anos, ficando na 11ª posição. Para 2023, João Vitor Araújo retorna à escola e se junta a Rosa Magalhães para assinar o desfile. Outra novidade é a chegada de Wander Pires, lenda do Carnaval, ao carro de som, substituindo Celsinho Mody e Grazzi Brasil. No desfile, a escola usará a lenda da chegada do búfalo à ilha de Marajó. O enredo exaltará a cultura e a história da ilha do Pará. O principal objetivo da escola é fazer um desfile sem sustos e se manter na elite carioca.

Portela

Maior campeã do Carnaval carioca, a Portela não conquista o título desde 2017 e, antes disso, vinha de um jejum de 33 anos. Para este ano, a aposta é em uma homenagem à própria escola, que completa 100 anos de existência em abril. Renato e Márcia Lage assinam seu terceiro Carnaval consecutivo. Gilsinho também se mantém como comandante do carro de som, enquanto Nilo Sérgio chega ao 17º desfile à frente da bateria. A expectativa é de que a Majestade de Samba emocione a Sapucaí ao lembrar os grandes momentos de sua história e, com isso, se coloque como postulante ao 23º título de sua história.

Vila Isabel

Buscando seu quarto título, a Vila Isabel aposta no retorno do renomado carnavalesco Paulo Barros, também tetracampeão da elite carioca e que assinou o desfile de 2018 ao lado de Paulo Menezes. Com exceção da comissão de frente, o time é o mesmo dos anos anteriores. A escola levará para a avenida as festas de cunho religioso que estão presentes na cultura brasileira. A Vila não figura como uma das favoritas ao título antes do desfile, mas pode surpreender e conquistar uma vaga no desfile das campeãs.

Imperatriz Leopoldinense

Depois de retornar ao Grupo Especial, a Imperatriz Leopoldinense conquistou um modesto décimo lugar em 2022. Visando retomar os tempos vencedores das décadas de 80, 90 e do começo do século, a agremiação terá o retorno de Leandro Vieira, carnavalesco que levou a Imperatriz de volta à elite em 2020. No carro de som, a novidade é a estreia de Pitty de Menezes como intérprete. Inspirado nos tradicionais cordéis, a escola contará a chegada de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, ao céu e ao inferno. A expectativa é melhorar a colocação em relação à apresentação de 2022 e voltar ao desfile das campeãs.

Beija-Flor

Uma das mais tradicionais escolas de samba do Carnaval brasileiro, a Beija-Flor também aparece como postulante ao título do Grupo Especial. Em 2022, a agremiação de Nilópolis ficou com o vice-campeonato. Alexandre Louzada segue no comando do Carnaval, ganhando o reforço de André Rodrigues. No carro de som, Neguinho da Beija-Flor chega ao 46º Carnaval como intérprete da agremiação, sendo uma das maiores figuras da popular festa brasileira. O desfile homenageará os “excluídos” do grito da independência, buscando refletir se todos foram englobados quando o Brasil se desligou de Portugal.

Unidos do Viradouro

Vindo embalada em 2022, a Unidos do Viradouro bateu na trave e ficou com o terceiro lugar na disputa pelo título. Em 2023, a escola tenta conquistar seu terceiro título do Carnaval carioca. Tarcísio Zanon segue como carnavalesco da escola, mas assina o desfile sem a parceria de Marcus Ferreira. O resto do time principal da escola permanece o mesmo dos anos anteriores. Na avenida, a Viradouro apresentará a história de Rosa Maria Egipcíaca, considerada primeira mulher negra a escrever um livro no Brasil. A agremiação fechará os desfiles do grupo especial do Rio de Janeiro.

Jovem Pan

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