O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, realizou sua segunda viagem ao exterior em meio a guerra com a Rússia, que completa um ano do dia 24 de fevereiro. Nesta quarta-feira, 8, ele pousou em Londres, na Inglaterra, e se encontrou com o Rei Charles III e o primeiro-ministro Rishi Sunak. Durante reunião com o premiê, o ucraniano destacou a “importância de a Ucrânia receber as armas necessárias dos aliados para parar a ofensiva russa e libertar todos os territórios ucranianos temporariamente ocupados”. Diante de um Westminter Hall – enorme sala onde o funeral da rainha Elizabeth II foi realizado em setembro – lotado, Zelensky ressaltou a importância de serem enviados caças. “Peço a vocês e ao mundo palavras simples, mas muito importantes: aviões de combate para a Ucrânia, asas para a liberdade”, acrescentou. O Reino Unido, que tem relutado a fornecer caças Typhoon e F-35, aumentou a pressão sobre Moscou nesta quarta, anunciando a adoção de novas sanções e o treinamento de pilotos ucranianos.
“Continuaremos apoiando a Ucrânia para garantir uma vitória militar decisiva no campo de batalha este ano”, disse Sunak ao Parlamento. O país forneceu 2,3 bilhões de libras (US$ 2,8 bilhões) em ajuda militar à Ucrânia em 2022 e prometeu manter o mesmo nível este ano, o segundo no mundo depois dos Estados Unidos. Já concordou em fornecer 14 tanques Challenger 2 e, hoje, Sunak mencionou “um aumento imediato no fornecimento de equipamento militar”, segundo Downing Street, sem se referir a aviões. Após discursar par aos parlamentares, o líder da Ucrânia foi ao Palácio de Buckingham, onde se reuniu com o Rei Charles III. O Reino Unido é o segundo país que Zelensky visita desde o início da invasão russa – o primeiro foi os Estados Unidos em dezembro de 2022, onde foi recebido pelo presidente Joe Biden, falou no Congresso americano e garantiu o fornecimento de mísseis Patriot para combater os ataques aéreos e de mísseis russos. A viagem continuará na noite desta quarta-feira, quando ele chegar a Paris, segundo informações de fontes do governo francês.
Fonte: Jovem Pan