A Venezuela deu um prazo de 72 horas a partir desta quarta-feira, 24, para a embaixadora da União Europeia, a diplomata portuguesa Isabel Brilhante, deixar o país após ter sido declarada “persona non grata”. A decisão do Ministério das Relações Exteriores está relacionada às sanções impostas contra 19 políticos e autoridades venezuelanas pelo bloco econômico, que não reconheceu o resultado das eleições de 6 de dezembro de 2020. A União Europeia, que está sendo acusada de ter desrespeitando a Constituição e interferido nos assuntos internos da Venezuela, lamentou a decisão e pediu que ela seja revertida.
No dia 29 de junho de 2020, o presidente Nicolás Maduro já havia ordenado a saída de Isabel Brilhante do país. A decisão acabou sendo revogada em 2 de julho, com a esperança de que ela facilitasse o diálogo entre as partes. A porta-voz do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE), Nabila Massrali, disse que a “Venezuela apenas superará sua crise atual através da negociação e do diálogo, ao qual a União Europeia está completamente comprometida”, mas afirmou que a decisão desta quarta-feira, 24, impacta essa vontade de cooperação.
*Com informações da EFE