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Manhã no mercado: Novas críticas de Lula ao BC e 'payroll' devem influenciar os negócios

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Novas falas do presidente a respeito da atual taxa de juros e da independência do BC podem pesar sobre os ativos brasileiros Declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) podem voltar a causar ruído no mercado nesta sexta-feira. Novas falas a respeito da atual taxa de juros e da independência do Banco Central podem pesar sobre os ativos brasileiros. No exterior, investidores aguardam o “payroll” (relatório sobre empregos) americano, que mostrará a situação da força de trabalho nos Estados Unidos e indicará se um “pouso suave” (redução na inflação sem causar recessão) tem chances reais de acontecer.

Em entrevista à RedeTV, Lula criticou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa Selic em 13,75% ao ano. “O Brasil precisa voltar a crescer. Não existe nenhuma razão para a taxa de juros estar em 13,75%”, disse o petista.

O presidente também declarou que poderá rever a independência do Banco Central. “Eu vou esperar esse cidadão (o presidente do BC, Roberto Campos Neto) terminar o mandato para a gente fazer uma avaliação do que significou o BC independente”, disse. Ao ser perguntado se poderia haver mudança em relação à autonomia, Lula disse que sim, no entanto, o petista disse que essa questão seria irrelevante e não estaria na pauta dele. “O que está na minha pauta é a questão da taxa de juros.”

Houve críticas também à atual meta de inflação, que para este ano é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Lula disse que o BC persegue uma inflação de patamar europeu, e que no Brasil uma inflação de 4,5% ou 4% “é de bom tamanho se a economia crescer”.

No exterior, as atenções ficam voltadas para o “payroll” de janeiro nos Estados Unidos. A expectativa é que seja anunciada a abertura de 185 mil vagas no mês passado, o que representaria uma queda ante as 233 mil do mês anterior. Quanto à taxa de desemprego, que em dezembro ficou em 3,5%, espera-se uma oscilação para 3,6%.

O indicador poderá dar pistas sobre as chances de os EUA conseguirem um pouco suave, conforme sinalizou o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, em entrevista coletiva na quarta-feira. Na ocasião, o tom de Powell agradou os mercados e impulsionou ativos internacionais.

O resultado do payroll também pode mexer com as apostas para os juros americanos: segundo dados do CME Group com base nos futuros dos Fed Funds, a expectativa é que, após nova alta de 0,25 ponto porcentual na próxima reunião, haja cortes nas taxas ainda este ano, embora os dirigentes do Fed não tenham dado declarações nesse sentido.

Também no exterior, os resultados de grandes empresas de tecnologia divulgados ontem após o fechamento dos mercados ficam no radar. No pós-mercado, as ações da Apple, Amazon e Alphabet (controladora do Google) caíram.

Fonte: Valor Invest

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