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Saraiva diz que foi informada sobre decisão judicial que suspendia AGE após seu início

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A assembleia geral extraordinária, marcada para as 7h do dia 31 de janeiro, não pôde ser instalada uma vez que não foi atingido o quórum mínimo necessário A livraria Saraiva, em recuperação judicial, informou que ficou sabendo de decisão judicial que suspendia a realização da assembleia geral extraordinária (AGE) da companhia, convocada para o dia 31 de janeiro, às 7h, apenas após o início da reunião de acionistas — a AGE não pôde ser instalada uma vez que não fou atingido o quórum mínimo necessário.

Leia mais: Saraiva sobe mais de 40% após assembleia de acionistas não ser instalada

“A companhia não foi notificada da decisão antes do horário agendado para início da AGE e a decisão, inclusive, somente foi disponibilizada no DJE na data de hoje, 1º de fevereiro de 2023”, disse a empresa em comunicado. “Por esses motivos, a AGE chegou a ser aberta, mas não pôde ser instalada em primeira convocação, diante do não atingimento do quórum mínimo necessário para tanto”, acrescenta.

A rede de livrarias ressalta que não houve, portanto, qualquer deliberação a respeito da ordem do dia proposta para a AGE e que “tampouco foi promovida pela companhia, até o momento, a segunda convocação de referida assembleia”.

Na pauta da assembleia estava a deliberação sobre novo aumento de capital social da Saraiva, mediante a capitalização de créditos, em até R$ 25,7 milhões — sendo o valor mínimo do aumento de R$ 24,5 milhões — com emissão de ações preferenciais ao preço de unitário de R$ 4,12.

Além de suspender a assembleia, a decisão judicial determina ainda o esclarecimento, em cinco dias, das condições da contratação da KR Capital – consultoria ligada a Marcos Guedes, diretor-presidente da rede desde meados de 2022 – e a cessão desse crédito a um fundo de investimento.

Como informou o Valor, a assembleia já havia sido adiada do dia 10 de janeiro para o dia 31, depois que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu, por unanimidade, acatar o pedido de Alyssa Nunes Costa, acionista individual da empresa detentora de 15,03% das ações ordinárias, demandando um conjunto de informações exigidas pela acionista à rede.

No comunicado enviado ao mercado na noite desta quarta-feira, a companhia diz ainda que está analisando o conteúdo da decisão buscando alternativas “para dar continuidade às deliberações que precisam ser tomadas, dada a relevância da ordem do dia proposta na assembleia”. A empresa também comunica que fará a convocação da assembleia após as condições e restrições eventualmente impostas por determinação judicial serem resolvidas.

Agencia 14/Divulgação

Fonte: Valor Invest

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