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Derrotado no Senado, Marinho se diz preocupado com 'ameaças' ao 'legado econômico' de Temer e Bolsonaro

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Senador do PL disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou ajudá-lo nos bastidores, apesar de estar nos Estados Unidos desde o ano passado Após perder a disputa, nessa quarta-feira (1º), pela presidência do Senado para Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que estará "vigilante" e reforçará a oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o parlamentar, seu grupo político está "preocupado" com as ameaças feitas pelo petista ao legado econômico deixado tanto por Michel Temer (MDB) como por Jair Bolsonaro (PL).

"Acho que ficou clara a forma que queremos atuar nesse Parlamento, em defesa não só da instituição [do Senado], mas do legado econômico que não pertence ao governo Jair Bolsonaro, nem a Michel Temer, mas ao Estado brasileiro. Estamos preocupados com as ameaças que foram feitas pelo presidente eleito e por seus ministros, mas vamos exercer nosso papel de oposição. Vamos ser vigilantes e propositivos", disse Marinho.

"Primeira coisa que devemos fazer é mantermos vigilante em defesa do legado, para que não haja uma precarização do que foi conquistado ao longo dos últimos seis anos. Nos mais, nos manteremos vigilantes sobre as ações do governo", complementou.

Na eleição interna, Marinho teve 32 votos contra 49 de Rodrigo Pacheco, que continuará como presidente do Senado pelo próximo biênio (2023-2024). Apesar de Pacheco ter o apoio do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o senador do PL evitou culpar o Palácio do Planalto pela sua derrota.

Ajuda de Bolsonaro nos bastidores

"Vocês é que noticiaram [uso da máquina pública a favor do Pacheco], não posso afirmar porque eu não ouvi. Mas, se houve, certamente saberemos no futuro, se houve algum tipo de favorecimento ou não. Não farei pré-julgamento. Eu comecei a oposição no dia 30 de outubro, as urnas me colocaram na oposição ao governo que aí está", afirmou.

Por fim, o senador do PL disse que Bolsonaro tentou ajudá-lo nos bastidores, apesar de estar nos Estados Unidos desde o ano passado. "Bolsonaro é importante e fez o que foi possível para nos ajudar dentro da sua situação. Ele fez sua parte, como o próprio presidente Lula e os ministros fizeram [por Pacheco]", concluiu.

Fonte: Valor Invest

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