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Manhã no mercado: Sinais do governo e IPCA-15 devem orientar negócios

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No exterior, a expectativa é pela próxima decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), na semana que vem, enquanto os mercados chineses seguem fechados As declarações de integrantes do governo federal na viagem à Argentina, que pressionaram os ativos locais no pregão de ontem, devem continuar repercutindo nesta terça-feira. O IPCA-15, que o IBGE divulga pela manhã, também fica no foco, em meio à desancoragem das expectativas de inflação. No exterior, a expectativa é pela próxima decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), enquanto os mercados chineses seguem fechados.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou ontem, em Buenos Aires, o papel do BNDES e disse que, dentro das possibilidades do país, pretende fazer com que o banco retome sua posição como financiador de projetos no exterior. A fala pesou especialmente sobre a bolsa – com foco nas ações dos bancos privados – e sobre os juros. Ainda durante a viagem, foi assinado um memorando de entendimento para a criação de uma moeda comum virtual, com o objetivo de facilitar as trocas comerciais entre os dois países.

Hoje, o presidente e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seguem na Argentina. Agentes econômicos acompanharão com atenção as declarações das autoridades brasileiras, que tendem a fazer preço nos mercados.

Entre os indicadores do dia, o foco é no IPCA-15 de janeiro, que será divulgado hoje pelo IBGE. O dado sai num momento em que as expectativas para a inflação se deterioram cada vez mais, como mostrou o boletim Focus de ontem.

Conforme mediana das estimativas coletadas pelo Valor Data, o IPCA-15 deve registrar alta de 0,52% em janeiro, o que representaria estabilidade frente ao dado de dezembro. No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 deve indicar inflação de 5,84%, conforme mediana das estimativas – em dezembro, o acumulado de 12 meses foi de 5,90%.

No cenário internacional, o foco ainda é na próxima decisão do Federal Reserve. A expectativa do mercado ainda é que o banco central americano reduza o ritmo de alta de juros, e suba a taxa em 0,25 ponto porcentual na sua próxima reunião. Os principais indicadores do dia foram os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) compostos. Na zona do euro, a leitura preliminar de janeiro subiu para 50,2, ante 49,3 em dezembro – o consenso do mercado era de 49,7. No Reino Unido, houve recuo para 47,8 na leitura preliminar de janeiro, ante 49,0 em dezembro. O resultado ficou abaixo dos 48,5 esperados pelo mercado.

Na China e em Hong Kong, os mercados continuam fechados em razão do feriado de Ano Novo Lunar. A reabertura da economia chinesa, porém, segue no radar, após impulsionar as commodities nos últimos dias.

Pixabay

Fonte: Valor Invest

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