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Operação da PF prende Ramiro Caminhoneiro e mais três por atos antidemocráticos no dia 8

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Randolfo Antonio Dias, Renan Sena Silva e Soraia Bacciotti também foram preços durante a operação Lesa Pátria, que iniciou nesta sexta-feira (20), mas será permanente Um dos principais mobilizadores dos atos golpistas de 8 de janeiro, Ramiro Alves da Rocha Cruz Júnior, conhecido como Ramiro Caminhoneiro, foi um dos presos na operação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (20).

Filiado ao PL em São Paulo, Ramiro postou em suas redes sociais vídeos da invasão do Congresso Nacional. Na legenda das imagens, escreveu: "Não falei pra vocês que era fácil? Foi só chegar e ocupar".

No dia seguinte ao ataque, ele também publicou vídeos do ginásio onde estavam os presos em flagrante. "Cheguei, abriram a cancela, nem perguntaram quem eu era e deixaram eu gentilmente distribuir chocotones", comemora.

Em 3 de janeiro, Ramiro convocou os golpistas para os atos antidemocráticos e disse que, dali a alguns dias, o Brasil iria "parar". Segundo a investigação, ele também arrecadava dinheiro e outras doações para a viagem a Brasília.

Outro preso hoje, durante a manhã, foi Randolfo Antonio Dias, que participou dos acampamentos em frente ao quartel do Exército em Belo Horizonte (MG). Por aplicativos de mensagens, ele incitava atos democráticos e a morte de autoridades.

A PF também prendeu Renan Sena Silva, do Distrito Federal (DF), mais um a publicar vídeos convocando bolsonaristas para os ataques. Outra detida por participação nos atos foi Soraia Bacciotti, do Mato Grosso do Sul.

Os outros cinco alvos da Operação Lesa Pátria ainda não foram localizados. A PF também cumpre 16 mandados de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A operação Lesa Pátria será permanente, segundo informou a PF. Ou seja, à medida que mais participantes dos ataques forem sendo identificados pelos investigadores, novas fases podem ser deflagradas.

O objetivo é encontrar "pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram" a invasão e a depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília. Mais de mil suspeitos continuam presos.

Estão em apuração os crimes de abolição violenta do Estado de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

De acordo com a corporação, a situação das sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF, bem como do patrimônio histórico localizado em cada um deles, é de "dano generalizado".

Arquivo/Agência Brasil

Fonte: Valor Invest

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