A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) realizou uma assembleia extraordinária nesta segunda-feira, 16, e votou pela aprovação da destituição de Josué Gomes da Silva do cargo da presidência da entidade. Entretanto, o grupo que defende a permanência do executivo no cargo afirma que a decisão não tem validade e a votação ainda terá de ser registrada em cartório. A expectativa é de que o atual presidente recorra à Justiça. O placar final ficou em 47 votos favoráveis à interrupção do mandato de Josué contra 1 voto pela sua continuidade, com duas abstenções. Os nomes favoritos a assumir a entidade à partir do próximo pleito são os de Rafael Cervone Netto, Dan Ioschpe e Marcelo Campos Ometto. Até que a votação aconteça, quem assume o comando da federação é Elias Miguel Haddad, já que o estatuto prevê que o vice-presidente mais velho seja o comandante interinamente até que a direção aponte o nome do próximo presidente. Ao todo, a Fiesp conta com 116 sindicatos e 86 destes assinaram o pedido para a realização da votação para possível interrupção do mandato de Josué, que havia sido eleito em janeiro de 2022 com 97% dos votos – substituindo Paulo Skaf, que esteve à frente da corporação por 17 anos. Nos últimos meses, Josué enfrentava uma discordância dos sindicatos de oposição que não aprovavam sua gestão à frente da federação industrial.
*Contém informações do Estadão Conteúdo
Fonte: Jovem Pan