O presidente do Shakhtar Donetsk, Rinat Akhmetov, informou que vai doar US$ 25 milhões (cerca de R$ 140 milhões), dos US$ 75 milhões recebidos da venda do atacante Mykhailo Mudryk para o Chelsea, para os soldados ucranianos. Em comunicado emitido nesta segunda-feira, 16, Akhmetov declarou: “Destinarei US$ 25 milhões para ajudar nossos soldados, suas famílias e aqueles que nos defendem”, acrescentando que “o dinheiro será utilizado para diferentes fins: assistência médica, próteses e apoio psicológico”. A ajuda será destinada ao projeto conhecido como ‘Coração de Azovstal’, desenvolvido especificamente para ajudar os defensores da cidade portuária de Mariupol e as famílias dos soldados que morreram após terem se entrincheirado na grande siderúrgica de Azovstal, em frente ao mar de Azov. Os sobreviventes saíram em meados de maio, após três meses de intensos combates. “Seus atos de coragem não têm precedentes na história moderna. Seu sacrifício e bravura ajudaram a conter o inimigo nos primeiros meses da guerra e nos permitiram perceber que a vitória final da Ucrânia era inevitável”, acrescentou o dirigente.
Mykhailo Mudryk assinou um contrato de oito temporadas e meia com o Chelsea, que pagará até 100 milhões de euros (US$ 108 milhões), incluindo variáveis, para ter o jogador de 22 nos. “Se hoje podemos falar de futebol ucraniano, é graças ao nosso exército, ao nosso povo e ao incrível apoio do mundo civilizado. Somente unindo nossos esforços eliminaremos o mal que invadiu nossa casa”, acrescentou Akhmetov, nascido em Donetsk, que comprou o Shakhtar em 1996. O empresário se comprometeu a organizar um jogo amistoso contra o Chelsea quando a cidade recuperar completamente sua soberania. Pela venda de Mudryk o Shakhtar receberá 70 milhões de euros pelo jogador e 30 milhões de euros estão comprometidos em bônus.
Fonte: Jovem Pan