O príncipe Harry, filho caçula do rei Charles III, afirmou ter deixado fora do livro de memórias publicado nesta semana muitas revelações íntimas com alto potencial de prejudicar ainda mais a sua relação com o pai e o irmão, William. Em entrevista ao jornal “Daily Telegraph” publicada neste sábado, 14, o duque de Sussex disse que o rei e o irmão “nunca o perdoariam” se ele tivesse tornado públicos todos os detalhes da sua complexa relação. Além disso, reconheceu que muitas destas intimidades estavam na primeira versão do livro “O Que Sobra”, que tinha o dobro do tamanho da versão final, mas que foram não foram incluídas para não prejudicar ainda mais a situação. “O primeiro rascunho era diferente. Tinha 800 páginas e ficou com 400. Poderiam ter sido dois livros. E foi difícil tirar as coisas. Há algumas coisas que aconteceram, especialmente entre mim e o meu irmão e, em certa medida, entre mim e o meu pai, que eu simplesmente não quero que o mundo saiba. Porque penso que nunca me perdoariam”, justificou.
Segundo o príncipe, a imprensa “varre para debaixo do tapete” grande parte da sujeira da sua família em troca de “histórias suculentas sobre outras pessoas”. Harry admitiu que está preocupado com os sobrinhos, George, Charlotte e Louis, porque sabe que um deles acabará sendo “o que sobra” — o título da sua autobiografia —, como ele se define. Ao mesmo tempo, Harry voltou a oferecer à família uma “conversa adequada” para que todos assumam as suas responsabilidades e, acima de tudo, que peçam “desculpas” à sua esposa, Meghan.
*Com informações da EFE
Jovem Pan