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Commodities: Café, cacau, açúcar e algodão fecham em alta em NY

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Suco de laranja encerrou o dia em queda As incertezas sobre a safra brasileira de café continuam dominando as atenções dos investidores na bolsa de Nova York. Hoje, os papéis do arábica para março, os mais negociados, subiram 1,54%, a US$ 1,517 por libra-peso, e os contratos que vencem em maio fecharam em alta de 1,6%, a US$ 1,5255 por libra-peso.

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Até a última quarta-feira, quando o café emendou uma série de quedas, prevaleceu a leitura de que as chuvas que caíram recentemente nas principais regiões produtoras podem levar a uma colheita maior neste ano do que se previa antes do início do período chuvoso. “E a uma safra ainda maior em 2024”, acrescenta Eduardo Carvalhaes, especialista no mercado de café.

Cafezal em São Paulo

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Cacau

No mercado de cacau, os contratos da amêndoa para março subiram 0,42%, a US$ 2.651 por tonelada. Já os papéis para maio avançaram 0,45%, a US$ 2.663 por tonelada.

O preço da amêndoa reflete a perspectiva de déficit global nesta temporada, causado por perdas de produtividade em Gana e Nigéria, dois dos maiores produtores de cacau no mundo. A StoneX projeta que a demanda vai superar a oferta em 130 mil toneladas. Outras consultorias falam em até 200 mil toneladas de diferença.

Açúcar demerara

Os investidores fizeram ajustes técnicos em suas posições no açúcar. Com isso, o demerara para março avançou 0,71%, a 19,73 centavos de dólar por libra-peso, e os papéis para maio subiram 0,38%, a 18,41 centavos por libra-peso.

No Centro-Sul do Brasil, graças ao bom volume de chuvas, os canaviais estão se desenvolvendo bem para a próxima safra, diz Lívea Coda, coordenadora de inteligência de mercado da HedgePoint Global Markets. A empresa deve revisar para cima sua estimativa de produção de cana nesta temporada.

“Projetamos até agora 580 milhões de toneladas, mas esse número deve subir para 595 milhões de toneladas. Há algumas casas [de análise] falando em 600 milhões de toneladas, mas somos um pouco mais conservadores”, afirma. Segundo ela, isso fortalece a perspectiva de superávit global no próximo ciclo.

Algodão

O preço do algodão subiu na bolsa de Nova York, ainda refletindo o aumento da estimativa de estoques globais ao fim da safra 2022/23 feito pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os contratos da pluma para março fecharam em alta de 0,3%, a 82,29 centavos de dólar por libra-peso, e os papéis para maio avançaram 0,2%, a 82,60 centavos de dólar por libra-peso.

Ontem, o USDA elevou em 0,4% sua estimativa de estoques em relação à previsão de dezembro, para 19,58 milhões de toneladas. Grandes países produtores de algodão, como EUA e Brasil, devem colher mais nesta temporada, e a demanda chinesa tende a desacelerar.

Suco de laranja

Os contratos do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ) para março, os mais negociados na bolsa de Nova York, fecharam o dia em baixa de 0,1%, a US$ 2,072 por libra-peso. Os papéis para maio, por sua vez, recuaram 0,12%, a US$ 2,03 por libra-peso.

Fonte: Valor Invest

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