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Tebet vai antecipar avaliação de candidatos à presidência do IBGE para próxima semana, dizem fontes

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Ministra tem recebido sugestões de nomes de todos os lados, seja de políticos no Congresso – dos diferentes partidos que compõem a base aliada –, do próprio IBGE e interlocutores de universidades Diante da enxurrada de nomes que têm recebido como sugestões para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, decidiu mudar de estratégia para definir quem ocupará o cargo, dizem fontes ligadas à ministra.

Sua ideia inicial era manter Cimar Azeredo Pereira de forma interina na presidência até março, quando há previsão para conclusão do Censo Demográfico, e só avançar no estudo de nomes para o cargo daqui a algumas semanas. Ele era diretor de pesquisas e assumiu o comando da instituição no início de janeiro, após a exoneração do antigo presidente, Eduardo Rios Neto.

Tebet, no entanto, tem recebido sugestões de nomes de todos os lados, seja de políticos no Congresso – dos diferentes partidos que compõem a base aliada –, do próprio IBGE e também de interlocutores de universidades. Com isso, decidiu antecipar a mudança no comando do instituto.

“A prioridade da ministra Tebet ainda é fechar os nomes do próprio ministério. Tem nomes como chefia de gabinete, secretarias adjuntas e diretorias que precisam ser definidos. Mas agora a ministra decidiu começar a pensar em nomes para o IBGE, a partir da próxima semana, diante de tanta procura e sugestões de nomes, mesmo ela avisando a interlocutores que a definição ficaria para depois do Censo”, afirmou uma das fontes.

Em sua posse no ministério, Tebet fez menção à importância do IBGE e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na condução das políticas para o país. Com apoio de estudos do IBGE e Ipea, "vamos indicar os mais apropriados caminhos para o país mais desigual do planeta", disse ela.

À espera do novo presidente do IBGE, o principal desafio é a conclusão da operação censitária, prevista inicialmente para terminar em outubro, mas que deve ir até fevereiro, e a correção de eventuais erros nos dados, apontam especialistas. Até agora, foram contadas 181,2 milhões de pessoas, cerca de 87% da prévia do Censo 2022, que é de 207,8 milhões de habitantes.

Os desafios, no entanto, vão além do Censo. O IBGE tem hoje uma parcela elevada de trabalhadores temporários, após aposentadorias e falta de concursos públicos. Além disso, a restrição de recursos é uma preocupação que afetou não só o Censo, mas todo o IBGE e sua capacidade de trabalho.

Fonte: Valor Invest

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