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Após reunião no Planalto, interventor exonera equipe de Anderson Torres na Segurança do DF

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O interventor do governo na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, exonerou na noite de terça-feira todos os servidores nomeados pelo ex-secretário da pasta, Anderson Torres.

Cappelli fez o anúncio da medida no Twitter, horas após uma reunião no Palácio do Planalto com quatro ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva -- Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça), general Gonçalves Dias (Gabinete de Segurança Institucional ,GSI), e o advogado-geral da União, Jorge Messias.

Ricardo Cappelli, interventor na Segurança do DF (à esquerda), cumprimenta o ministro da Justiça, Flávio Dino

Reprodução Twitter

Cappelli anunciou, além disso, o retorno da equipe que estava na secretaria antes da posse de Torres, em 1º de janeiro.

"Exonerei hoje da Secretaria de Segurança Pública do DF todos os nomeados pelo Sr. Anderson Torres. Vamos procurar restabelecer no comando do órgão a equipe que comandou com sucesso a operação de segurança da posse do presidente Lula", escreveu.

Torres teve a prisão decretada na tarde de terça-feira (10) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por omissão nos ataques e depredação aos prédios dos três Poderes no último domingo. Ele foi ministro da Justiça nos últimos dois anos do governo Jair Bolsonaro.

No último dia 1º, foi reconduzido pelo governador Ibaneis Rocha ao cargo secretário de Justiça, que ocupava antes de virar ministro.

O ex-secretário e ministro, que está nos Estados Unidos, foi ainda alvo de um mandado de busca e apreensão em sua casa, também expedido por Moraes.

No último dia 3, Anderson Torres trocou a equipe que monitorava os atos golpistas no Distrito Federal. Depois, viajou de férias para os Estados Unidos. Estava ausente quando bolsonaristas radicais atacaram os prédios do Supremo, do Congresso e o Palácio do Planalto.

Na segunda-feira, Moraes já havia determinado o afastamento do governador Ibaneis Rocha (MDB) do cargo por 90 dias.

O ministro, além disso, decretou ordem de prisão contra o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto Vieira.

Imagens dos ataques do último domingo mostraram policiais militares confraternizando com os terroristas que depredaram as sedes dos três Poderes.

Ao decretar a prisão de Torres e Vieira, Moraes argumentou que a conduta deles, diante dos atos terroristas em Brasília, coloca em risco as vidas de Lula, dos deputados e senadores e dos ministros do Supremo.

Segundo Moraes, além disso, “as condutas dos criminosos terroristas só puderam ocorrer mediante participação ou omissão dolosa das autoridades públicas”.

Fonte: Valor Invest

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