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Primeira secretária-geral do Itamaraty assume com compromisso de reforçar diversidade na diplomacia

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Primeira mulher no posto, Maria Laura da Rocha diz que é preciso aprofundar a tendência do aumento no número de mulheres, negras e negros na carreira diplomática e em postos de chefia Primeira mulher a comandar a Secretaria-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha tomou posse com o compromisso de ajudar a relançar o Brasil no palco global e reforçar a diversidade no Itamaraty. Diplomata experiente, ela foi embaixadora na Hungria e Romênia e já representou o Brasil na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), além de ter sido delegada permanente na Unesco.

Em seu discurso, ela afirmou que o Brasil terá de “reconstruir pontes com países e grandes foros de debate, a começar pela sua própria região sul-americana e na América Latina e Caribe”. Além disso, segundo Rocha, o Brasil terá que colocar em marcha uma nova dinâmica no relacionamento com os demais países.

Amazônia e Acordo de Paris

“A diplomacia brasileira voltará a refletir a posição do Brasil como grande país em desenvolvimento, detentor da maior floresta tropical do mundo, buscando contribuir para as metas do Acordo de Paris”, disse a nova secretária-geral, que também lembrou da necessidade de “renovar nosso compromisso com os organismos multilaterais”.

Ela também se comprometeu a valorizar as mulheres do Itamaraty e a diversidade dos quadros da instituição. “É preciso aprofundar a tendência do aumento no número de mulheres e negras e negros na carreira diplomática e em postos de chefia”, defendeu.

Sob orientação do chanceler, Mauro Vieira, a secretária-geral também irá trabalhar na reconstrução da antiga Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – área dedicada ao atendimento, à proteção e à assistência a mais de quatro milhões de brasileiros que vivem fora do país e a outros milhões de viajantes.

No âmbito interno, prometeu atenção para garantir o orçamento necessário ao funcionamento da diplomacia brasileira. “As questões de orçamento e de recursos humanos serão prioritárias no diálogo com os demais órgãos governamentais, que precisam entender que o Itamaraty e o Serviço Exterior Brasileiro têm peculiaridades que lhes são únicas e precisam ser atendidas”, afirmou.

Fonte: Valor Invest

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