O presidente da Associação dos Agentes de Segurança Socioeducativos do Estado de Alagoas, André Avelino, falou sobre a morte de mais um agente de segurança socioeducativo em Alagoas.
Primeiramente, André Avelino pontuou que é importante ressaltar que o fato acontece dentro de um contexto de melhoria nos salários e nas condições de trabalho.
"Muito apoio e melhorias tivemos por parte do secretário Kelmann Vieira, ex-governador Renan Calheiros, continuando agora com Paulo Dantas, Superintendente Otávio Rego, que juntos presam bastante pelo bem estar e condições de trabalho dos servidores", diz.
No entanto, Avelino ressalta que necessita do apoio de outras secretarias relacionadas a segurança pública, pois o trabalho do agente de segurança socioeducativo se assemelha ao de um agente prisional e policial penal.
Para ele, só difere o público, que trabalha na ressocialização de menores infratores, da faixa etária entre 12 a 21 anos, que é um trabalho árduo, perigoso e que trabalha na linha de frente com jovens envolvidos em todos os tipos de crimes no estado.
"Então pedimos mais apoio na questão de segurança ao senhor secretário de Segurança. Não é o primeiro agente, fora os assassinatos que houveram. Acontecem inúmeras tentativas de homicídios e ameaças durante as folgas e o dia a dia dos agentes, muitos ficam trancados em casa, sem poder ter uma vida normal, pois não possuem porte de arma por prerrogativa da função".
"Outros até que conseguiram porte de arma federal temporário pra defesa pessoal, mas na mudança de gestão que houve na Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, aqueles portes estão sendo indeferidos, porque a gestão não reconhece o risco da categoria", completa.