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Commodities: Perspectiva de demanda firme puxa alta da soja em Chicago

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Trigo e milho recuaram na sessão Nesta quinta-feira, a perspectiva de que a demanda chinesa por soja deve aumentar nos próximos meses puxou a alta do grão na bolsa de Chicago. Os contratos da oleaginosa para março subiram 0,13%, a US$ 15,1625 por bushel.

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O analista Arlan Suderman, da StoneX, disse à Dow Jones que o mercado de soja tenta se manter acima de US$ 15 por bushel, com alguns gestores de fundos esperando um aumento na demanda à medida que a China reabre nos próximos meses.

Uma provável quebra de safra na Argentina devido ao clima seco também segue no radar. Para o consultor Ênio Fernandes, da Terra Agronegócios, a falta de chuvas na Argentina deve fazer o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduzir de 49,5 milhões para algo em torno de 44 milhões de toneladas sua estimativa de safra de soja no país em 2022/23.

Lavoura de soja

Valor Econômico

Trigo

O bom ritmo de exportações da Ucrânia pressionou as cotações do trigo. Os lotes para março caíram 1,42% a US$ 7,74 por bushel, enquanto os papéis para maio fecharam em baixa de 1,48%, a US$ 7,81 por bushel.

Segundo agências internacionais, 11 navios deixaram os portos da Ucrânia ontem e outros quatro partiram hoje. Entre os maiores embarques estavam 25 mil toneladas de trigo para a Tunísia.

A queda de preços só não é maior em Chicago porque o clima extremamente seco em grande parte das planícies do sul dos EUA e no centro-oeste oriental, sustenta os preços do trigo na bolsa.

Milho

Também refletindo os embarques ucranianos, os contratos do milho para março, os mais negociados em Chicago, caíram 0,48%, a US$ 6,795 por bushel. Já os papéis para maio de 2023 recuaram 0,37%, a US$ 6,79 por bushel.

Cerca de 72 mil toneladas deixaram a Ucrânia com destino à China entre ontem e hoje, e 53,5 mil toneladas de milho foram para a Espanha.

A queda do petróleo hoje também pesa sobre as cotações do milho. Esse movimento torna o etanol americano, que é feito do cereal, menos competitivo em relação à gasolina.

Porém, analistas de mercado estão começando a ficar preocupados com a safra de milho do Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal na temporada de verão, disse Ênio Fernandes, da Terra Agronegócios. Segundo ele, uma nova quebra poderia enxugar os estoques nacionais até a entrada da segunda safra.

Fonte: Valor Invest

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