Ainda que não seja anunciado imediatamente, o nome de Renan Filho é dado, em Brasília, como certo para o Ministério das Minas e Energia.
A escolha é do MDB do Senado, cuja cúpula não assume a indicação da senadora Simone Tebet para o Ministério do Desenvolvimento Social.
Aliás, a ex-candidata a presidente é também bombardeada por alguns petistas, mas ainda tem boas chances de vingar como ministra, o que parece justo.
Renan Filho seria, portanto, uma compensação para os caciques emedebistas no Senado e, também, para equipar a aliança do futuro presidente – do PT e dos partidos da base aliada – com Arthur Lira, o grande vencedor até agora da batalha pelo poder em Brasília.
É verdade que ovo na cloaca ainda não é ovo, mas expectativa de ovo. Mas não parece, no caso, que este vai gorar.
Se isso acontecesse, o que é improvável, Lula iria arranjar um problemão a mais com a turma que sabe tudo no Congresso Nacional. E o presidente já tem problema demais para resolver.
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