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Os preços dos contratos para fevereiro do Brent terminaram em alta de 3,45%, a US$ 80,68 o barril, e os preços dos contratos para janeiro do WTI subiram 3,03%, a US$ 75,93 o barril Os preços do petróleo fecharam em forte alta pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira (13), impulsionados por um sentimento de que oferta e demanda seguem em desequilíbrio. As sanções contra o petróleo russo, o fato dos estoques estratégicos americanos estarem em seu menor nível desde 1984 e a falta de previsão para a reabertura para o oleduto Keystone criam receio de que a oferta seja prejudicada em um momento em que a reabertura da economia chinesa possa demandar mais produto. No fim das negociações, os preços dos contratos para fevereiro do Brent, a referência global, terminaram em alta de 3,45%, a US$ 80,68 o barril, na ICE, em Londres. Enquanto isso, os preços dos contratos para janeiro do WTI, a referência americana, subiram 3,03%, a US$ 75,93 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). Em dois pregões, o Brent já subiu 6,20% e o WTI avançou 6,45% embora em dezembro ainda amarguem queda de quase 15%.Mais cedo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve as previsões de oferta e demanda global nos dados divulgados nesta terça-feira, sugerindo que espera pouco impacto até agora das tentativas do ocidente para impor um limite aos preços do petróleo russo.Outro ponto que os investidores se atentam são as previsões para o inverno deste ano no hemisfério norte, que pode ser o mais gelado em anos, o que também pressionará a demanda pela commodity. O mercado de petróleo está "levando um tapa na cara enquanto o mercado se prepara para o que pode ser uma das ondas de frio mais frias em décadas", disse Phil Flynn, analista sênior de mercado do The Price Futures Group. "Espera-se que a demanda de combustível para aquecimento aumente, testando os recursos de nossos suprimentos", diz.Vale mencionar que, hoje, o suporte para a alta dos preços também veio do CPI de novembro dos EUA que foi abaixo do esperado, elevando a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, reduza o ritmo das altas de juros não apenas amanhã como também na próxima reunião em fevereiro. A expectativa derrubou o dólar, o que contribui para commodities dolarizadas como o petróleo.Plataforma de petróleo da BP no Golfo do MéxicoDivulgação