Após a nomeação do senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) para o Ministério da Justiça, ele anunciou a futura direção-geral Polícia Federal, o delegado Andrei Rodrigues. Na sequência, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal divulgaram uma nota parabenizando Dino e e Rodrigues por suas novas posições. O texto destaca a trajetória de ambos dizendo: “O futuro minsitro é um jurista amplamente reconhecido, tendo ocupado os cargos de juiz federal e presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, além de governador do Estado do Maranhão (…) O delegado federal Andrei Passos Rodrigues tem história na Polícia Federal e já foi chefe de delegacias no Amazonas e no Rio Grande do Sul, bem como foi chefe da Divisão de Relações Internacionais da Polícia Federal”. Os delegados federais desejaram uma gestão eficiente e pautada nos bons princípios da administração pública.
A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais também parabenizou e acrescentou que os dois possuem as qualidades necessárias para exercer as novas funções. A entidade desejou sucesso à nova gestão e se colocou a disposição para contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas de segurança que tornem mais eficiente o combate à criminalidade. A Associação dos Juízes Federais do Brasil destacou que Dino foi juiz federal entre 1994 e 2006 e que foi, inclusive, presidente da entidade entre 2000 e 2002. A associação desejou sucesso e se colocou à disposição para colaborar na consolidação de um judiciário forte, independente e sempre atento aos anseios da população.
Em entrevista à Jovem Pan News, o ex-procurador e deputado federal eleito Deltan Dallagnol também comentou a escolha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para o Ministério da Justiça: “Eu não conheço profundamente o Flávio Dino e quais são as propostas dele para a área de segurança pública. O que me preocupa nessa área de segurança pública em relação ao PT, além da questão da corrupção, é a questão da ‘bandidolatria’ (sic), é a questão de você passar a mão na cabeça do criminoso. No último ano do governo Lula, o Lula fez um indulto que perdoava dois terços da pena dos homicidas, de pessoas que praticaram homicídios simples, condenados a cinco, seis anos de prisão, eles tiveram dois terços da pena perdoada. Eu tenho uma grande preocupação de que na área criminal exista o mesmo tipo de incentivos errados que o PT coloca na economia”, disse. Durante a transição de governo, Flávio Dino vem exercendo o cargo de coordenador do grupo técnico que discute justiça e segurança pública.
*Com informações da repórter Carolina Abelin
Fonte: Jovem Pan