A indústria eletroeletrônica registrou queda na produção e recuo nas receitas em 2022, com impactos da falta de componentes, juros, guerra e efeitos do juros altos no setor e sobre os consumidores. “Foi um ano de aumento de custos significativos porque esse problema de abastecimento e o fato de que tivemos a paralisação dos fiscais faz com que, naturalmente, as empresas aumentem os seus estoques. Em um país que tem uma taxa de juros como o Brasil, aumentar estoques é você diminuir a rentabilidade significativamente. O dinheiro no Brasil continua custando muito caro. Não era essa nova expectativa, esperávamos crescer pelo menos 2%, pelo contrário, decrescemos 2%. Felizmente, o emprego teve um reflexo positivo e nós crescemos 6,5 mil postos de trabalho diretos e conseguimos reverter todos os empregos perdidos durante a pandemia”, analisou Humberto Barbato, presidente da ABINEE.
“Estou animado com essa possibilidade, porque prece que todo mundo da equipe de transição percebeu que esse é um tema que, se for resolvido, terão um grande mérito em conseguir colocar a reforma tributária que a gente discute há mais de 20 anos. A gente precisa muito ter uma reforma simplificadora, porque, na verdade, a gente vive aquilo que se chama de manicômio tributário”, continuou. Barbato também disse que, em 2020 e 2021, as vendas de celulares, computadores e eletrônicos tiveram grande expansão com o home office. O faturamento do setor em 2022 atingiu R$ 220 bilhões, alta de 4% sobre 2021. Mas, descontada a inflação, o cenário é de recuo de 2% na receita. Para 2023, a ABINEE projeta alta de 5%.
Confira a reportagem na íntegra:
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
Fonte: Jovem Pan