O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou-se nessa quarta-feira, 7, que o ex-presidente do Peru, Pedro Castillo, violou o Estado Democrático de Direito peruano. De acordo com o governo, a tentativa de dissolver o Parlamento e decretar um regime de exceção são práticas “incompatíveis com o arcabouço normativo constitucional” do Peru. O Itamaraty também considerou o ato como uma “violação à vigência da democracia” e afirmou esperar que “a decisão constitucional do Congresso peruano represente a garantia do pleno funcionamento do Estado democrático no Peru”. O Ministério das Relações Exteriores ressaltou que está acompanhando o episódio e as consequências políticas da tentativa de dissolução do Parlamento peruano e manifestou sua “disposição de seguir mantendo as sólidas relações de amizade e cooperação que unem os dois países”. Por fim, o governo desejo êxito à presidente Dina Boluarte em sua missão como Chefe do Estado peruano, já que a mesma, vice de Castilho, foi convocada a assumir o poder após a aprovação da moção de impeachment aprovada no Congresso por 101 votos positivos contra 6 contrários. Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente eleito, também endossou o coro democrático e afirmou aos jornalistas presentes no evento realizado na Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) que a “democracia para nós é um princípio basilar”.
Fonte: Jovem Pan