A Polícia Civil de Alagoas confirma que os artefatos que explodiram no Centro de Maceió e no bairro do Trapiche, no Hospital Geral do Estado (HGE), e que deixaram duas pessoas gravemente feridas, foram produzidos por membros de torcidas organizadas. A confirmação foi dada por um dos delegados do caso, Lucimério Campos.
De acordo com a autoridade policial, esses explosivos "são feitos para serem usados em guerras de torcidas". Ainda não há informações sobre identificação de pessoas específicas que teriam produzido e descartado os artefatos nas localidades.
No dia 10 de novembro, um catador de recicláveis percorria o Centro de Maceió, quando, enquanto trabalhava, pegou uma latinha de refrigerante. Ele não sabia, mas por lá, havia um artefato que acabou explodindo na mão dele. O homem teve a mão dilacerada e, em seguida, foi amputada. Ele ficou internado por alguns dias no Hospital Geral do Estado.
Dias depois, no dia 21 de novembro, um funcionário de serviços gerais do Hospital Geral do Estado também foi atingido por uma bomba caseira na unidade de saúde. Ele e mais duas pessoas ficaram feridas. Elas tiveram alta, ele, no entanto, precisou ficar internado após ter a mão amputada em decorrência da gravidade dos ferimentos.
As investigações continuam por meio de uma comissão de três delegados.