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Participação de mercado e receita da Azul superam período pré-pandemia, diz diretor-presidente

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Participação de mercado passou de 23%, no pré-pandemia, para cerca de 30% ao final deste ano A Azul destacou que vem registrando forte recuperação de demanda nos últimos trimestres, alcançando participação de mercado e receita superiores a 2019, no período pré-pandemia. A companhia realiza nesta quarta-feira (07) o evento com investidores Azul Day.

O diretor-presidente da companhia, John Rodgerson, afirmou que “em toda crise surge uma oportunidade de melhorar seu negócio”, e destacou as medidas da companhia para contornar a piora do cenário macroeconômico no período.

O executivo apontou que houve uma alta de 115% no preço da querosene de aviação em relação a 2019, de US$ 2,56 para uma média estimada de US$ 5,50 neste ano. O aumento no preço reflete a desvalorização do real no período, com cotação do dólar passando de R$ 3,95 para média de R$ 5,15.

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Desde então, a Azul implementou medidas para maior eficiência de combustível, como a otimização de rotas nos planos de voos. Na rota entre Florianópolis e Campinas (SP), por exemplo, a Azul passou a operar com conexões no aeroporto de Congonhas, na capital paulista.

Rodgerson destaca ainda que a companhia ampliou sua participação de mercado desde o pré-pandemia, passando de 23% em 2019 para cerca de 30% ao final deste ano. A receita operacional total cresceu 40%, de R$ 11 bilhões para o montante estimado de R$ 16 bilhões em 2022. O maior faturamento reflete ainda o reajuste de 43% na tarifa média, para R$ 558 ao final do terceiro trimestre deste ano.

No cenário internacional, a companhia vem registrando recuperação de demanda, embora ainda esteja em níveis inferiores a 2019. O diretor vice-presidente de receitas, Abhi Manoj, ressaltou que a demanda, medida por assentos-quilômetros ofertados (ASK), se recuperou 78% em relação ao terceiro trimestre de 2019.

“Ainda não estamos nos níveis pré-pandemia, mas final deste ano nós voltaremos a 100% de capacidade internacional”, estima.

De acordo com ele, a venda de passagens em novembro alcançou recorde histórico, somando R$ 3,6 bilhões. A maior demanda teria sido impulsionada por eventos do próximo ano como Carnaval.

John Rodgerson, diretor-presidente da Azul

Ana Paula Paiva/Valor

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Fonte: Valor Invest

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