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Commodities: Colheita de café continua incerta, e grão recua em NY

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Algodão e açúcar também caíram; suco de laranja e cacau fecharam o dia em alta Os preços do café arábica caíram na bolsa de Nova York, enquanto o mercado discute o tamanho do crescimento da produção brasileira em 2023. Os contratos do grão para março caíram 1,9%, a US$ 1,626 por libra-peso, e os papéis para maio recuaram 1,98%, a US$ 1,632 por libra-peso.

É consenso até agora que haverá um aumento de produção no Brasil em relação ao ciclo deste ano, mas investidores apostam em uma oferta ainda maior que a prevista pelo setor produtivo.

“Fala-se em uma produção melhor desde outubro, quando as chuvas retornaram ao cinturão cafeeiro, e a continuidade dessas chuvas pressiona”, afirma Leonardo Rossetti, analista de inteligência de mercado da StoneX. “O que também dá base para esse sentimento é uma possível inversão da bienalidade positiva.”

A produção de café alterna anos de produção maior e menor, devido à fisiologia das plantas. Em teoria, a safra de 2022 deveria ser de bienalidade alta, mas acabou sendo bem menor do que o previsto por conta dos problemas climáticos nos últimos dois anos. A expectativa é que algumas árvores que foram plantadas neste período só comecem a produzir no ano que vem, explica Rossetti.

O analista da StoneX frisa, no entanto, que o clima ainda pode prejudicar as lavouras brasileiras nos próximos meses. “E devemos seguir sob influência de um La Niña até meados de fevereiro, mesmo sendo um fenômeno mais fraco”, afirma.

Colheita de café

Divulgação

Algodão

Os papéis do algodão para março do ano que vem, os mais negociados na bolsa de Nova York, fecharam o dia em baixa de 1,94%, a 83,20 centavos de dólar por libra-peso. Os contratos para maio caíram 1,89%, a 82,56 centavos de dólar por libra-peso.

A pluma acompanhou novamente o petróleo, que hoje também terminou em baixa. Cortes no preço do barril do petróleo podem baratear os tecidos sintéticos e diminuir a competitividade dos tecidos naturais.

Açúcar demerara

Também pressionados pela queda do petróleo, os contratos do açúcar demerara para março de 2023, os de maior liquidez na bolsa de Nova York, caíram 0,71%, a 19,48 centavos de dólar a libra-peso. Já os papéis para maio do ano que vem recuaram 1,24%, a 18,33 centavos de dólar a libra-peso.

O petróleo mais barato reduz a competitividade do etanol em relação a outros combustíveis, o que pode levar as usinas a diminuírem a fabricação do biocombustível e reforçarem a produção de açúcar.

No médio e longo prazo, a StoneX projeta que a oferta global deve superar a demanda em 5,2 milhões de toneladas na safra 2022/23, mais do que as 3,9 milhões de toneladas de superávit estimadas anteriormente.

Suco de laranja

Os contratos do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ) para janeiro de 2023 subiram 2,91%, a US$ 2,0355 por libra-peso, e os papéis para março do ano que vem avançaram 2,76%, a US$ 1,9735 por libra-peso.

Cacau

No mercado de cacau, os contratos para março do ano que vem, os mais negociados na bolsa de Nova York, fecharam em alta de 0,67%, a US$ 2.536 por tonelada. Já os papéis para maio avançaram 0,51%, a US$ 2.541 por tonelada.

Fonte: Valor Invest

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