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agressão a jornalistas

Jornalista da BBC é espancado e preso pela polícia da China enquanto cobria os protestos

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O grupo de comunicação britânico BBC denunciou no domingo, 28, que um de seus jornalistas foi detido e apanhou da polícia da China enquanto cobria os protestos que estão acontecendo contra a política anticovid. “A BBC está extremamente preocupada com o tratamento dado ao nosso jornalista Ed Lawrence, que foi detido e algemado enquanto cobria os protestos em Xangai”, afirmou em nota um porta-voz da BBC, acrescentando que o profissional foi espancado e chutado pela polícia durante as horas de detenção. Lawrence é credenciado no país e tem autorização para atuar na região. Durante todo o final de semana, centenas de pessoas protestaram em várias cidades chinesas contra s confinamentos e restrições impostas pelas autoridades no combate à Covid-19. Alguns até chegaram a pedir a renúncia do presidente Xi Jinping. O ministro britânico para as Empresas, Grant Shapps, considerou “inaceitáveis e preocupantes” os atos de violência denunciados. “A liberdade de imprensa deve ser sacrossanta”, afirmou o ministro à rádio LBC.

O porta-voz da BBC afirmou que o grupo não recebeu “nenhuma explicação ou pedido de desculpas das autoridades chinesas, além da alegação dos oficiais, que posteriormente o libertaram, de que o tinham detido para seu próprio bem, caso contraísse covid da multidão”. Nesta segunda, 28, Lawrence agradeceu aos seguidores pelo apoio e preocupação, e acrescentou dizendo que “ao menos um cidadão chinês “foi detido depois de tentar impedir que a polícia me agredisse”. Questionado sobre o acontecimento, o ministério chinês das Relações Exteriores afirmou nesta segunda-feira que Lawrence não se identificou como jornalista. “Com base no que sabemos das autoridades competentes de Xangai, ele não se identificou como jornalista e não mostrou de maneira voluntária sua credencial de imprensa”, afirmou o porta-voz do ministério, Zhao Lijian, antes de pedir aos repórteres estrangeiros a “seguir as leis e normas chinesas quando estão na China”

*Com informações da AFP

Fonte: Jovem Pan

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