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Jornal da Manhã

Membro da equipe de transição, Barbosa diz que vai considerar opinião de Guedes para economia

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu na última quinta-feira, 24, com a equipe de transição de governo de Lula. O ex-ministro da Fazenda e economista Nelson Barbosa disse que Guedes colocou a equipe dele à disposição para fazer a mudança de governo. Quem participou da reunião disse que o clima foi harmonioso. Barbosa relatou ainda que Guedes apresentou os resultados da gestão dele na pasta pelos últimos quatro anos, mas não deu detalhes, dizendo se tratar de uma conversa sigilosa. Barbosa afirmou que as opiniões do ministro serão levadas em consideração pela equipe de transição. O economista ainda disse que não debateu detalhes do orçamento com Guedes e que a quantidade de recursos está sendo debatida no Congresso Nacional, por meio da PEC da Transição. Esse foi o primeiro encontro da equipe de transição com Guedes. Segundo Barbosa, haverá outras reuniões com o time econômico do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas ele não disse quando.

Os trabalhos da transição foram paralisados momentaneamente na tarde de quinta por causa da estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, assistiram ao jogo no auditório do CCBB. Eles fizeram um bolão, mas não ganharam. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva assistiu a vitória do Brasil em São Paulo. Nesta sexta, 25, Lula vai se reunir com o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) na capital paulista para avaliar as propostas que estão sendo feitas por parlamentares para a PEC da Transição. A previsão do PT é chegar a um texto final na próxima segunda-feira, 28, e apresentá-lo na terça. A falta de consenso dificulta as negociações. Aliados do governo eleito reclamam da ausência de conversas com líderes partidários, principalmente do centrão, e querem negociar emendas e cargos. Assim que terminou o jogo do Brasil, a presidente do PT falou com a imprensa sobre o assunto: “Eu aposto muito numa solução política. Acho que o Congresso Nacional tem responsabilidade para com o país e com o povo brasileiro, porque o que nós estamos colocando na PEC é exatamente aquilo que foi aprovado pela população brasileira nas eleições presidenciais, então acho que a casa tem ressonância em relação a isso. Está faltando articulação política no Senado. Por isso que eu acho que nós travamos na PEC. A forma como foi iniciado o processo, sem formatar uma base mais forte de governo, não é falta de ministro”.

*Com informações da repórter Paula Lobão

Fonte: Jovem Pan

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