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Miriam Belchior e senador de Minas são favoritos para comandar "supersecretaria" e Infraestrutura


Os dois já integram o grupo técnico de infraestrutura da equipe de transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), instalada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília Miriam Belchior, que já liderou o programa federal de concessões (o PAC) em gestões anteriores do PT, e o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) são favoritos dentro do núcleo da transição de governo para assumirem, respectivamente, os comandos da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI), com novas atribuições, e do Ministério da Infraestrutura, conforme o Valor apurou. Os dois já integram o grupo técnico de infraestrutura da equipe de transição, instalada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Miriam foi ministra do Planejamento e presidente da Caixa, além de ocupar cargos de coordenação de programas na Casa Civil, em mandatos da ex-presidente Dilma Rousseff. Agora, ela pode assumir a chefia do que está sendo chamada de “super secretaria” do novo governo.

Além de cuidar das concessões federais da área de Infraestrutura, a versão remodelada da secretaria deve incluir a coordenação das obras públicas de forma semelhante ao esforço feito no passado de priorizar empreendimentos por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Se confirmada a estratégia de composição do novo governo nessa área, a Secretaria Especial do PPI deve se desgarrar do Ministério da Economia e retornar às dependências do Palácio do Planalto, como foi na gestão do ex-presidente Michel Temer. As possibilidades avaliadas são de manter vínculo direto com a Presidência da República ou com a Casa Civil.

Com a missão de retomar e impulsionar as obras públicas, uma das atribuições da secretaria será mapear as demandas prioritárias dos governadores e dos prefeitos de capitais. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já fez o pedido para que os governos locais sinalizem quais são as demandas por projetos para que os trabalhos comecem logo no início de janeiro.

Cotado para ser o titular do ministro da Infraestrutura, Silveira fez parte da equipe do primeiro mandato de Lula na Presidência. Ele foi diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Hoje, ele é senador em fim de mandato, pois não conseguiu conquistar uma vaga de titular pelo Estado este ano. Como suplente do então senador Antônio Anastasia, assumiu a cadeira no Senado por Minas Gerais somente este ano, quando o titular foi nomeado como novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

A proximidade de Anastasia conta como ponto a favor da indicação do senador para o ministério. O novo governo teria um interlocutor a mais dentro da Corte de contas que ajudará durante a análise das contratações públicas, especialmente no setor de infraestrutura.

Silveira se aproximou de Lula enquanto viajava em campanha por Minas Gerais para buscar votos para si, ao tentar garantir uma vaga no Senado, e para o candidato do PT na corrida ao Palácio do Planalto.

Nos meses de permanência no Congresso, o senador votou com a bancada petista defendendo pautas sociais, como aumento do valor do auxílio emergencial para população de baixa renda. Agora, além de usar a experiência acumulada no setor de transportes, aproveita a sintonia com a equipe de transição e gratidão pelo esforço em prol da candidatura de Lula nas eleições para manter seu favoritismo na disputa por espaço no primeiro escalão no governo federal a partir de 2023.

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