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Gestora BLP Crypto consegue vender token da FTX e preservar fundos

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Política de limites com contratantes e de restrição a alavancagens e aluguel de ativos reduziu exposição à quebra da FTX A BLP Crypto, uma das mais antigas e atuantes gestoras brasileiras do segmento de ativos digitais, conseguiu se desfazer dos tokens nativos da FTX que detinha em seu fundo no exterior ainda antes de perderem a maior parte do valor na sequência de eventos na semana passada que levaram ao colapso da corretora de Sam Bankman-Fried.

A gestora tinha 2,1% do fundo Genesis Block, o fundo master em que os veículos brasileiros aplicam, investido em FTT, o token nativo da FTX no início do mês. No domingo, dia 6 de novembro, quando o CEO da Binance foi ao Twitter dizer que iria vender esses mesmos tokens, os gestores também correram para sacar dois terços que estavam em custódia fria na Coinbase Prime e a transferiram para a Binance. “Estávamos desconfortáveis com a posição”, disseram os gestores em comunicado.

Com o resgate, conseguiram vender os tokens na segunda-feira pela manhã ainda a US$ 22,50 cada. Segundo os gestores, o outro um terço foi vendido logo depois.

Mesmo assim, essa posição no token FTT custou uma perda de 0,5% para o Genesis Block. Para os fundos brasileiros, que têm uma posição diluída desse fundo master, as perdas foram de 0,10% para o BLP Crypto 20; de 0,20% para o BLP Crypto 40; e de 0,5% para o BLP Cripto 100.

“Nós gerimos o Gênesis Block Fund há quase cinco anos e temos uma política rigorosa de limites para nossas contratantes. Também temos políticas que não permitem alavancagens e aluguel de ativos para as contrapartes”, disse a BLP na carta aos cotistas.

A gestora tinha também o equivalente a 0,1% do fundo em bitcoin na FTX e afirmou que está trabalhando com os administradores para saber como será contabilizada essa posição.

Fonte: Valor Invest

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