O agente penitenciário Wellington Batista, conhecido como Rato Branco, divulgou um vídeo nas redes sociais, falando sobre as ameaças que vem sofrendo desde o episódio que resultou na morte do jovem Gean do Futevôlei, no dia 23 de julho deste ano.
Batista é um dos quatro suspeitos de ter matado Gean. O caso aconteceu na Rua da Cachoeira, uma área que fica entre o rio Mundaú e o conjunto Padre Donald, na periferia de União dos Palmares. No vídeo, o agente relata que irá morrer, mas não por um policial.
"Eu penso muito em fazer besteira com a minha vida. Penso bastante, não durmo a noite, não me alimento bem, mas eu não vou dar esse gostinho a ele [policial]. Se for fazer o que ele falou para o policial civil, que iria me matar, eu me mato, mas não dou esse gosto a ele", disse o agente, pedindo ajuda ao MP-AL (Ministério Público de Alagoas) e à Corregedoria da Polícia Militar.
Ainda no vídeo, Wellington Batista volta a confirmar as ameaças por parte do policial militar: "Eu sei que vou morrer, mas não vou dar esse gostinho a ele de me matar".
Em um vídeo anterior, o pai da vítima, que chegou a ser ferido no momento do atentado, cita o agente penitenciário como um dos suspeitos pelo homicídio do filho.
"Estou gravando esse vídeo para que o senhor visse quem são os matadores do meu filho, Gean. São esses daqui. Esse é Wellignton Batista, dizem que ele é agente penitenciário, chamado de Rato Branco. E esse aqui também, esse é Paulo Roberto", disse o pai do jovem.
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