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Anthony Blinken

Ucrânia retoma Kherson e celebra maior derrota imposta contra a Rússia

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Depois de pouco mais de oito meses, a Ucrânia retomou, na noite da sexta-feira, 11, a cidade de Kherson, no sul do país. O dia histórico, que simboliza a maior derrota sofrida por Vladimir Putin, levou centenas de moradores da região portuária às ruas neste sábado, 12. Envoltos em bandeiras, os ucranianos celebram a retomada de um ponto estratégico do país, assolado por uma guerra que ocorre desde o dia 24 de fevereiro, com faixas e gritos de agradecimentos aos soldados. Um grupo se concentrou em frente ao Teatro Acadêmico Nacional de Ópera e Ballet de Odessa. “No começo não acreditei. Achei que fosse levar semanas e meses, algumas poucas centenas de metros por vez, e agora vemos que chegaram a Kherson em um dia. É a melhor surpresa”, declarou Artem Lukiv, de 41 anos, originário de Kherson, mas radicado em Kiev.

“Poucos acreditavam que a Ucrânia sobreviveria”, disse o chanceler Dmytro Kuleba, em reunião com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em uma reunião da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), no Camboja. “Está acontecendo, e nossa vitória será nossa vitória conjunta, uma vitória de todas as nações amantes da paz ao redor do mundo”, acrescentou. Blinken, por sua vez, elogiou a “bravura extraordinária” das tropas ucranianas e prometeu que os Estados Unidos continuarão apoiando a Ucrânia “durante todo tempo que for necessário”. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky também celebrou a retirada dos soldados russos da cidade de Kherson. Em discurso realizado na noite do sábado, 11, o mandatário classificou o recuo de Moscou como “um dia histórico”.

“Hoje é um dia histórico. Estamos retomando o sul de nosso país, reconquistando Kherson”, iniciou. “O povo de Kherson estava esperando. Eles nunca desistiram da Ucrânia”, afirmou, acrescentando que estava feliz em ver como o povo “apesar de todas as ameaças, apesar da repressão e abuso dos ocupantes, apreciava as bandeiras ucranianas, acreditava na Ucrânia”. O Ministério da Defesa da Rússia anunciou ter retirado 30 mil homens da região. Apesar da derrota e do recuo das tropas, o Kremlin insiste que a cidade portuária segue sendo parte da Rússia. “É sujeito da Federação Russa. Não há mudanças nisso e não pode haver mudanças”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à imprensa.

*Com informações da AFP

Fonte: Jovem Pan

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