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Donald Trump

Apesar do favoritismo à Câmara, republicanos não conseguem impor "onda vermelha" nos EUA

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Apesar dos republicanos estarem na frente para assumir a Câmara dos Representantes, conforme mostravam as pesquisas, e Ron DeSantis, possível rival de Donald Trump como pré-candidato nas eleições presidenciais de 2024, ter conquistado uma grande vitória na Flórida, a esperança de onda vermelha, que também era esperada, não se concretizou. Os republicanos conquistaram vitórias na votação de terça-feira, 8, mas não parecem ter alcançado a rejeição generalizada ao governo do presidente Joe Biden nas eleições de meio de mandato que podem definir o futuro político do chefe de Estado democrata e de seu antecessor Donald Trump, que pode celebrar o triunfo de alguns candidatos comprometidos com sua causa, como a cadeira no Congresso obtida pela latina Mónica De La Cruz, defensora de sua política migratória, no Texas, e em particular a vitória de J.D. Vance como senador por Ohio, um dos redutos industriais e agrícolas dos Estados Unidos.

Desde que assumiu o governo dos EUA em 2020, Joe Biden tem enfrentado dificuldade, entre elas, o nível recorde da inflação, apontado como o principal fato que faz com que ele perca o controle da Câmara de Representantes e do Senado nas eleições de meio de mandato, que tradicionalmente são desfavoráveis para o partido que está na Casa Branca. Contudo, mesmo com esses empecilhos, a “gigantesca onda vermelha”, a cor dos republicanos, prometida por Donald Trump, ainda não se concretizou, embora a apuração esteja longe do fim. “Não é uma onda republicana com certeza”, afirmou o influente senador Lindsey Graham, amigo do ex-presidente, ao canal NBC. O senador republicano Ted Cruz, que previa um “tsunami vermelho”, afirmou que o partido ainda pode ter maioria na Câmara e Senado, mas admitiu que “não foi uma onda tão grande como esperava”.

A conquista da Câmara pelos republicanos, é algo quase certo, pois eles estão à frente, contudo o Senado ainda é incerto, pois tudo depende de alguns estados cruciais, como Geórgia, Arizona e Pensilvânia, com disputas muito acirradas. Uma das maiores incógnitas já foi definida: na Pensilvânia os democratas conquistaram uma cadeira potencialmente decisiva com a vitória de John Fetterman contra o candidato trumpista Mehmet Oz, informou a imprensa local. Se Biden perder a maioria em uma das câmaras, sua margem de manobra se dissipa. Ele ficará paralisado diante dos republicanos que prometem usar todas as armas parlamentares: investigações, inclusive sobre seu filho Hunter Biden, e bloqueio orçamentário. Mas se perder o Senado também, uma possível candidatura à reeleição em 2024 ficará sob risco.

*Com informações da AFP

Fonte: Jovem Pan

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