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Justiça

Caso Danilo: Padrasto é condenado a mais de 51 anos de prisão por estupro e morte do menino


José Roberto de Morais foi condenado a mais de 15 anos de reclusão. / Foto: Ascom TJ/AL

A Justiça condenou a 51 anos e 11 meses e 15 dias de reclusão o réu José Roberto de Morais, acusado de abusar sexualmente e matar o enteado, Danilo de Almeida Campos, 7 anos, em outubro de 2019, no bairro do Clima Bom, parte alta de Maceió. O julgamento aconteceu nesta quinta-feira (3), no Fórum de Justiça do Barro Duro, na capital alagoana.

A sentença foi proferida pelo juiz Yulli Roter Maia, da 7ª Vara Criminal. José Roberto foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, estupro de vulnerável, ocultação de cadáver e denunciação caluniosa. Ele deve cumprir a pena em regime fechado.

"O réu teria se aproveitado da oportunidade, quando a mãe acreditou que o menino estaria em segurança, para cometer o crime dentro do estabelecimento comercial, longe de qualquer suspeita ou testemunhas. O réu usou de extrema brutalidade pela forma como cometeu o crime", diz trecho da sentença.

Durante o julgamento, o promotor de Justiça Thiago Riff ressaltou a ousadia do réu em criar a presença de uma mulher de cabelo verde no local do crime, assim como a suposta acusação de que sua companheira, e mãe da vítima, teria envolvimento com rituais de magia negra.

Ao se referir ao suspeito, o promotor afirmou que "ele mente e cria situações para incriminar a mãe da criança. Um menino de sete anos, abusado, vítima de um homem do qual jamais poderia se defender. Todas as provas estão nos autos, havia sêmen no ânus do menino e o réu ainda teve a audácia de caluniar dois delegados, afirmando que o torturaram".

O caso

O crime ocorreu no dia 11 de outubro de 2019. De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP/AL), o menino Danilo de Almeida Campos foi abusado sexualmente, no interior da oficina de bicicletas do padrasto. Ainda segundo a acusação, José Roberto estrangulou a vítima e desferiu golpes na cabeça da criança, levando-a a óbito.

O corpo de Danilo foi encontrado no dia seguinte, em uma viela, no bairro Clima Bom, parte alta de Maceió. Em depoimento, José Roberto negou envolvimento no crime e disse que não chegou a ver o menino no dia do fato.

O réu foi pronunciado em novembro de 2021 e foi julgado por estupro de vulnerável, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e denunciação caluniosa, por haver supostamente coagido a mãe da vítima a dizer que haviam sido torturados por integrantes da polícia.

José Roberto foi preso no dia 07 de novembro de 2019, por suspeita de crime contra a ex-mulher e a enteada, quando morava em Arapiraca, entre 2009 e 2010. Pela morte de Danilo, ele teve a prisão preventiva decretada em 2020.

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