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2º turno promete disputas acirradas a governador com empate técnico em 4 Estados

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Em Sergipe, há um empate numérico, com 50% das intenções de voto para cada candidato Quatro dos 12 Estados que realizarão o segundo turno neste domingo (30) para governador chegam ao dia da votação com promessa de disputas muito apertadas. Em Rondônia, Bahia e Alagoas, o cenário é de empate técnico, apontam pesquisas do Ipec divulgadas na sexta (28) e neste sábado (29).

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Em Sergipe, há um empate numérico, com 50% das intenções de voto para cada candidato.

Em Rondônia, o senador Marcos Rogério (PL) tem 52% contra 48% do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil), o que configura um cenário de empate técnico, pois a margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Ambos os candidatos são aliados de Bolsonaro e buscam se ancorar na figura do presidente para conquistar os eleitores neste segundo turno.

Marcos Rocha é policial militar e foi eleito em 2018 na onda bolsonarista. Marcos Rogério, por sua vez, ganhou destaque na CPI da Covid, durante a qual liderou a tropa de choque em defesa do presidente.

Em Alagoas, o governador Paulo Dantas (MDB) iniciou a campanha como favorito e ficou perto de vencer no primeiro turno. Na sequência, foi alvo de operação da Polícia Federal por suspeita de peculato e ficou afastado do cargo de 11 a 24 de outubro. Em meio ao imbróglio judicial, viu o rival, o senador Rodrigo Cunha (União Brasil), crescer. Ele tem o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).

Na pesquisa do Ipec divulgada na sexta-feira (28), Dantas oscilou negativamente três pontos percentuais em relação ao levantamento de 20 de outubro realizado pelo mesmo instituto, marcando 52%. Cunha também oscilou três pontos no período, mas positivamente, e chegou a 48%. Como a margem de erro da sondagem é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, eles estão em empate técnico.

Na Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (União Brasil) encaram a mesma situação na véspera do segundo turno. Pesquisa do Ipec divulgada neste sábado mostra o petista com 51% das intenções de votos válidos, contra 49% de seu rival. Lá, a margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.

Sergipe, com uma disputa entre apoiadores de Lula, é o estado com o quadro mais acirrado. Segundo pesquisa Ipec deste sábado, Fábio Mitidieri (PSD) e Rogério Carvalho (PT) têm 50% cada um.

Em um movimento inusitado, o petista recebeu o apoio do bolsonarista Valmir de Francisquinho (PL), antes favorito à disputa ao governo, mas que teve a candidatura impugnada com base na lei da Ficha Limpa. Mitidieri, por sua vez, atraiu o apoio do atual governador do estado, Belivaldo Chagas (PSD).

Outros Estados apresentam disputas no limite da margem de erro, cenário em que o empate é improvável, como em Mato Grosso do Sul. Lá, também segundo pesquisa do Ipec divulgada neste sábado, Eduardo Riedel (PSDB) tem 53% das intenções de votos válidos, ante 47% do Capitão Contar (PRTB) - a margem de erro é de três pontos para mais ou para menos, o que torna mais provável a vitória do tucano.

Contar terminou o primeiro turno com 26,71% dos votos, e Riedel, 25,16%, diferença de 22.294 votos.

No Espírito Santo, o governador Renato Casagrande (PSB) era considerado favorito para vencer no primeiro turno, mas viu o ex-deputado bolsonarista Carlos Manato (PL) crescer e forçar a volta final.

A pesquisa do Ipec deste sábado traz o atual chefe do Executivo estadual com 53%, contra 47% de Manato, o que torna mais provável a vitória do pessebista, já que estão no limite da margem de erro.

Na Paraíba, a disputa entre o governador João Azevêdo (PSB) e o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), membro de um dos mais tradicionais clãs políticos do estado, filho e neto de governadores, tem o pessebista com 53% das intenções de voto contra 47% do tucano, segundo levantamento do Ipec.

Neste segundo turno, Cunha Lima decidiu ficar neutro em relação à eleição presidencial, mas recebeu apoio da maior parte dos bolsonaristas e também do senador Vital do Rêgo (MDB), candidato a governador que foi apoiado por Lula no primeiro turno e terminou em quarto lugar.

Fonte: Valor Invest

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