Ministro do STF também disse que “população armada é instrumento da ditadura, não da democracia” O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticou na noite deste sábado o uso da violência como “resposta para qualquer ataque ideológico”. Também disse que “população armada é instrumento da ditadura, não da democracia”.LEIA MAIS:TSE prevê prisão em flagrante de quem transportar armas 24 horas antes e após eleiçõesDiscuti com ela como um cidadão negro, diz homem perseguido por Carla ZambelliCarla Zambelli diz ter atirado para o alto após ter sido xingada por lulistaMinistro Gilmar Mendes se manifesta nas redes sociaisNelson Jr./SCO/STF“A barbarie e o ódio são inadmissíveis no Estado de Direito, especialmente no período eleitoral. Propagar a violência nunca foi e jamais será resposta para qualquer ataque ideológico. População armada é instrumento da ditadura, não da democracia”, escreveu Gilmar em sua conta no Twitter.Mais cedo neste sábado, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) sacou uma arma e apontou para um homem em São Paulo. Nas redes sociais, ela disse que “militantes” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a “cercaram e agrediram quando saía” de um restaurante. Imagens que circulam em redes sociais mostram Zambelli tropeçando e depois apontando uma arma e correndo atrás de um homem que se esconde em um bar. Após prestar depoimento na delegacia, ela afirmou que “conscientemente estava ignorando” resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que restringe porte de armas 24 horas antes da eleição. Segundo a deputada, “a resolução é ilegal” porque “não é uma lei”.
Fonte: Valor Invest
