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No segundo turno, Lula manteve engajamento nas redes em alta e supera Bolsonaro

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A comparação consta em relatório da Torabit, plataforma de monitoramento e gestão digital, divulgado nesta sexta-feira O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou na campanha eleitoral atrás de Jair Bolsonaro (PL) no quesito popularidade digital. Embora o presidente e candidato à reeleição se mantenha à frente em número de seguidores, foi o petista que chegou à reta final do segundo turno com mais engajamento e maior percentual de menções positivas.

A comparação consta em relatório da Torabit, plataforma de monitoramento e gestão digital, divulgado nesta sexta-feira (28). Ao longo da campanha a Torabit acompanhou o comportamento dos principais candidatos nas redes sociais. A plataforma acompanha Twitter, Facebook, Instagram e YouTube.

Em outubro, até esta sexta-feira, Bolsonaro teve 32,3 milhões de menções, ante 32 milhões para Lula. Os dois candidatos, quando analisado o teor das menções, tiveram percentual maior de reações negativas, mas Bolsonaro teve um desempenho um pouco pior.

Ao todo, 40,6% das menções a Bolsonaro foram negativas, ante 37,6% a Lula. O petista, por sua vez, conseguiu somar 32,6% de menções positivas e Bolsonaro, 29,9%.

Outra métrica positiva para Lula é a taxa de engajamento, que verifica a reação dos seguidores, como "likes", comentários e compartilhamento. "Lula se manteve bem na dianteira e cravou o primeiro lugar na média das três plataformas [Twitter, Facebook e Instagram]. Então, sua taxa média mensal de engajamento nas três redes fechou em 33,2% contra 18,7% para Bolsonaro", diz o relatório.

Lula teve mais virais

O levantamento identificou ainda que Lula teve mais temas que viralizaram nas redes favoráveis à campanha petista. Foram 42 acontecimentos positivos para Lula e 21 para Bolsonaro. Entre esses temas estão assuntos sensíveis para a campanha adversária, parte deles pautados por notícias falsas.

No lado petista, viralizou por exemplo o vídeo que exibia Bolsonaro em uma reunião maçônica, que gerou repercussão negativa entre evangélicos - base eleitoral importante do presidente. Na relação de temas que ajudaram Lula, com desgaste para Bolsonaro, estão ainda a associação do presidente a canibalismo, a reação de nordestinos a declarações de Bolsonaro e a confusão gerada por apoiadores do presidente em Aparecida (SP), no feriado católico. A declaração "pintou um clima", a respeito de adolescentes venezuelanas, também está na lista.

Também movimentaram as redes petistas os apoios da ex-presidenciável Simone Tebet (MDB) e de Ciro Gomes (PDT), e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A manifestação de artistas como Emicida, Ivete Sangalo e Angélica também repercutiram positivamente.

Na última semana, o destaque fica por conta do vazamento do projeto da equipe econômica de Paulo Guedes com propostas de mudança nas regras de reajuste do salário mínimo, além da prisão de Roberto Jefferson, após atirar contra agentes da Polícia Federal.

Do lado de Bolsonaro, gerou barulho já no começo do mês o desempenho do presidente nas urnas, além do que era previsto por institutos de pesquisa. A interpretação que houve erro nos levantamentos foi incorporada pelos apoiadores. Entre as notícias falsas, pegaram mais aquelas que ligavam Lula ao satanismo e fechamento de igrejas.

O apoio do governador reeleito de Minas, Romeu Zema (Novo), puxa a relação das declarações de voto que mobilizaram as redes do presidente. Além dele, os destaques ficaram por conta dos cantores sertanejos e lutadores.

Fonte: Valor Invest

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