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Estados Unidos

Família de autor de tiroteio em escola nos Estados Unidos alertou previamente a polícia

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A família do autor do tiroteio que na segunda-feira, 24, terminou com duas mortes em uma escola de ensino médio de Saint Louis (Missouri, Estados Unidos) havia alertado previamente à polícia que ele estava com uma arma em sua posse, e que inclusive havia buscado ajuda psiquiátrica. Em entrevista coletiva, a polícia explicou que a mãe de Orlando Harris – o jovem afro-americano de 19 anos identificado como autor do crime – entrou em contato informando que seu filho estava com uma arma de fogo, que foi apreendida e entregue a outra pessoa, um adulto não identificado. As autoridades não descartam que a arma utilizada no tiroteio, um fuzil tipo AR-15, seja a mesma que lhe foi retirada. A polícia também informou que a família de Harris procurou ajuda psiquiátrica e até chegou a colocá-lo em um hospital para doentes mentais em algumas ocasiões. Além do fuzil, Harris, que era ex-aluno da escola e foi morto pela polícia, carregava 600 cartuchos de munição. Harris deixou um bilhete em seu carro que dizia: “Não tenho amigos. Não tenho família. Nunca tive namorada. Nunca tive uma vida social. Toda a minha vida fui um solitário isolado. Esta foi a tempestade perfeita para um tiroteio em massa”. As vítimas foram identificadas como uma mulher de 61 anos e uma jovem de 16 anos, enquanto outras sete pessoas ficaram feridas. O tiroteio foi relatado no início da manhã no Instituto Central de Artes Visuais e Cênicas. Quando a polícia chegou ao local, encontrou estudantes fugindo do local que os informaram que havia uma pessoa atirando no interior. O atirador e a polícia trocaram tiros, até que o jovem foi atingido e depois levado para um hospital, onde veio a falecer posteriormente.

*Com informações da EFE

Fonte: Jovem Pan

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