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Alckmin defende melhor gestão e mais recursos para SUS

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Ex-governador de SP participou de evento promovido pelo Instituto Coalizão Saúde (Icos), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Editora Globo A melhora do Sistema Único de Saúde (SUS) passa pela combinação entre melhor gestão e mais aporte de recursos, disse nessa sexta-feira (21) Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial. Ele participou de evento promovido pelo Instituto Coalizão Saúde (Icos), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Editora Globo.

Entre os desafios para o gerenciamento do SUS, Alckmin citou mudanças demográficas, com a população ficando mais velha, e epidemiológicas, com mais doenças crônicas. “Não tem como financiar o SUS com menos de 4% do PIB. Há de se fazer um esforço para melhorar gestão, mas também financiamento”, afirmou.

Reforma tributária e desonerações

O ex-governador de São Paulo defendeu ainda a reforma tributária e desonerações ao setor como medidas no sentido de auxiliar a reindustrialização da saúde brasileira. “Acho que vamos ter grande oportunidade, porque a globalização continua, mas ela traz um princípio novo, o da precaução”, disse Alckmin, lembrando a experiência da pandemia. “Tem coisas que vamos ter de fazer aqui no Brasil”, afirmou.

Alckmin, que é médico, relembrou a fundação de institutos de pesquisa no país. “Há um século atrás, quando teve epidemia de peste bubônica, a resposta do governo foi, em 1900, criar, no Rio, o Instituto Soroterápico Federal. Não teve negacionismo, dizer que [se tomar] vacina vira jacaré, que vacina dá Aids, mas se criou a Fiocruz e o Instituto Soroterápico Federal”, afirmou.

"Ciência, ciência, humildade"

Ele fez referência a frases proferidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que demonstrou resistência às medidas de combate à covid-19 e à compra e aplicação de vacinas.

“Ciência, ciência, humildade frente ao desconhecido, cautela, máscara, isolamento, ciência, vacina, estímulo. O Brasil é exemplo de imunização para o mundo”, disse o ex-tucano. “Todo empenho à ciência, à pesquisa, à inovação, esse é o caminho.”

Participava do evento também Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde de Bolsonaro. Ele enalteceu a compra de vacinas por parte do governo federal e falou que é preciso haver mais transparência no sistema de saúde, citando as leis “sunshine” nos Estados Unidos, com o objetivo de a sociedade conhecer a relação entre profissionais de saúde e laboratórios.

“O governador Alckmin falou sobre ciência. Qual ciência? A ciência de um paper? Um relato de um caso? Uma relação de série? Um estudo randomizado? Uma metanálise com vários estudos randomizados? Onde está publicado isso? As pessoas que defendem certos aspectos da ciência, quais são os interesses que estão por trás? Nós sabemos que isso é um negócio potente e que há conflitos de interesse que precisam estar muito claros para a sociedade brasileira”, rebateu.

Anahp: setor da saúde “está nervoso”

O setor de saúde “está nervoso” para o dia 30 de outubro, data do segundo turno da eleição presidencial, mas “pronto” para o dia 31, segundo Antônio Britto, ex-governador do Estado do Rio Grande do Sul e atual diretor executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

“Aguardando que, seja qual for o governo, qual for a situação política que se crie, que a gente não desonre o sofrimento da pandemia e não desonre essa oportunidade que temos de trabalhar juntos”, afirmou. “A pandemia clareou onde estão os problemas.”

Fonte: Valor Invest

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