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Bolsonaro volta a afirmar que é contra drogas e legalização do aborto

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Bolsonaro também rebateu as críticas a respeito das agendas de campanha em eventos religiosos O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na noite de hoje que os brasileiros vão decidir no dia 30 de outubro, data do segundo turno das eleições presidenciais, se querem “o atraso, a corrupção, o ataque à família, o aborto, a ideologia de gênero”. Em um evento de campanha no Santuário Assembleiano, em São Luís (MA), Bolsonaro reafirmou que é contra a legalização do aborto e das drogas.

“Temos valores, cultura, religião, acreditamos em Deus. Não aceitamos falar sobre aborto. O outro lado quer legalizar o aborto, nós somos contra. Defendemos crianças em sala de aula e não queremos nossas filhas no mesmo banheiro dos meninos. Nós somos contra a "ideologia de gênero"”, afirmou em referência ao ex-presidente Lula (PT), adversário na campanha eleitoral.

Bolsonaro criticou ainda o valor do Bolsa Família, programa de assistência social criado no governo Lula, e a gestão de governos estaduais do PT, no Nordeste. “Fizeram escolhas erradas, todos sofrem”, disse.

O atual presidente também afirmou que os preços dos combustíveis vão “permanecer baratos” após as eleições. Ele destacou a redução dos impostos federais e estaduais sobre os combustíveis.

“O preço dos combustíveis mantinha os preços dos alimentos lá em cima. Fomos ao Parlamento buscar alternativas. Reduzimos os impostos estaduais e zeramos o federal. Em quase todo o Brasil, a gasolina despencou de preços e ficou abaixo de 5 reais. Domamos a inflação e completamos o terceiro mês com "inflação negativa"”, disse.

Os preços dos combustíveis nas refinarias brasileiras são definidos pela Petrobras, com base na paridade com as cotações internacionais, que leva em consideração o barril de petróleo no mercado internacional e o câmbio. Os preços finais nas bombas são acrescidos ainda das margens de distribuição e revenda e dos impostos.

Jair Bolsonaro

Eraldo Peres/AP

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação nos meses de julho a setembro, reflexo principalmente da desoneração de impostos sobre combustíveis.

Bolsonaro também rebateu as críticas a respeito das agendas de campanha em eventos religiosos.

“Alguns dizem que não deveríamos falar em eleições em meios religiosos. Mas nós falamos em eleições hoje para amanhã poder falar em Jesus em nossas igrejas”, disse.

Também em referência a esse assunto, o presidente criticou o fechamento de igrejas durante a pandemia, medida defendida por especialistas para combater o contágio pela convid-19.

“Por ocasião da pandemia, vários governadores, além de obrigarem vocês a ficarem em casa, fecharam igreja pelo Brasil. A liberdade de culto tem que ser preservada. É um direito religioso, quem sentir que deve comparecer a uma igreja a qualquer hora do dia ou da noite, que se faça isso”, afirmou.

Bolsonaro disse ainda que “resolveu a questão do MST”, em referência Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. “Não se ouve mais falar em invasão de terra pelo Brasil, tratamos com dignidade os assentados. Demos a eles títulos das terras e eles passaram a para a agricultura familiar”, afirmou.

O presidente também comparou o Brasil com Israel e disse que cada país é uma “consequência das escolhas”. “Escolhas erradas fazem seguir caminhos como os da Venezuela e Argentina, não queremos isso para o Brasil”, disse em referência aos dois países que sofrem com altos índices de inflação

Fonte: Valor Invest

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