Após ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) e ser afastado do cargo, nesta terça-feira (11), o governador e candidato a reeleição Paulo Dantas se pronunciou por meio de nota, no início da noite de hoje. Dantas se referiu à operação como uma "encenação" e disse que uma ala da PF teria permitido ser "aparelhada para atender interesses político-eleitorais".
A Operação Edema, deflagrada nesta terça-feira apura esquema de desvio de R$ 54 milhões por meio de repasses ilegais feitos a funcionários entre os anos de 2019 e 2021, na Assembleia Legislativa de Alagoas. Com o governador de Alagoas, a PF apreendeu R$ 100 mil em sua residência, em Alagoas, e mais R$ 14 mil em poder dele, em um hotel em São Paulo. A informação foi divulgada pela TV Globo.
Dantas (MDB), que tenta a reeleição e disputa o segundo turno, é alvo de ação que investiga esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa com desvio de R$ 54 milhões.
Revela-se grotesca a "ação" – na verdade, "encenação" – de uma ala da Polícia Federal, que permitiu ser aparelhada para atender interesses político-eleitorais, tentando dar um golpe na minha candidatura à reeleição de governador de Alagoas para favorecer o candidato de Arthur Lira, Rodrigo Cunha.
Sob pretexto de investigar acusações de 2017, essa parte da PF pediu à Justiça o meu afastamento do cargo, a três semanas do 2º turno, e estando com 20 pontos de vantagem.
A tentativa de criar alarde perto da confirmação da vitória é fácil de ser desconstruída: foi anunciada por adversários, evidenciando a manipulação da operação policial. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, por exemplo, já havia ameaçado, na véspera do 1º turno, revelar no 2º turno detalhes da operação, que seria sigilosa.
Aos que acham que os alagoanos são manipuláveis por uma fake news travestida de oficialidade, a nossa campanha avisa: nosso povo não se rende a enganações e sabe muito bem a origem das mentiras. O recurso judicial será firme, e vamos seguir rumo à vitória.
Tnh1