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'Um reencontro democrático', diz Lula depois de se reunir com Fernando Henrique Cardoso em SP

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Fernando Henrique Cardoso e Lula, em São Paulo

Ricardo Stuckert

Candidato do PT à Presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nesta sexta-feira (07), em São Paulo, para agradecer o apoio dado pelo tucano à sua candidatura. Depois da reunião, Lula afirmou pelo Twitter que foi um “reencontro democrático”.

O encontro foi no apartamento de Fernando Henrique, em Higienópolis, na capital paulista. No mesmo bairro fica o comitê de campanha de Lula.

Na quarta-feira, Lula falou sobre sua intenção de visitar o presidente de honra do PSDB. “Eu e [Geraldo] Alckmin queremos visitá-lo. Não para tirar foto, mas uma visita humanitária, de velhos companheiros. A vida é dura e logo ela passa”, afirmou o petista, no mesmo dia em que recebeu o apoio de FHC. Lula lembrou da relação política com Fernando Henrique, desde a formação do PT.

Lula já recebeu o apoio de ex-presidentes nacionais do PSDB, como Tasso Jereissati, José Anibal, Teotônio Vilela, Pimenta da Veiga e do próprio Alckmin. Ex-ministros do governo FHC também estão com Lula desde o primeiro turno, como Claudia Costin, Aloysio Nunes Ferreira, Nelson Jobim, José Carlos Dias, Paulo Sergio Pinheiro, José Gregori e Luiz Carlos Bresser-Pereira. Ontem, Lula teve ainda o apoio dos economistas Persio Arida, Armínio Fraga, Pedro Malan e Edmar Bacha, criadores do Plano Real.

O ex-presidente tem indicado que integrantes do PSDB poderão participar de seu eventual governo. Na quinta-feira, Lula disse que governará não apenas com a participação de seu partido ou de seus atuais aliados, mas também com “gente de fora”. No entanto, reforçou que não antecipará nomes de ministros para um eventual governo. “Primeiro temos que ganhar as eleições. Quando eu ganhar as eleições, vou montar um governo e vou montar um governo não apenas com o meu partido ou com os meus aliados aqui. Tem gente de fora que vai participar”, disse o ex-presidente, ao falar com a imprensa. Na sequência, Lula elogiou a adesão de economistas que trabalharam com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer e José Sarney. “Essas pessoas sabem que eu sou a garantia do exercício democrático desse país e que o meu adversário não é”, disse.

Simone Tebet

Antes da visita a Fernando Henrique, Lula reuniu-se na tarde desta sexta-feira com a senadora Simone Tebet (MS), ex-presidenciável do MDB que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial. A senadora declarou apoio a Lula na quarta-feira.

No encontro realizado hoje, em um hotel em São Paulo, Lula afirmou que vai incorporar as propostas apresentadas pela ex-presidenciável do MDB ao seu programa de governo e disse gostaria de ter a participação da senadora em um eventual novo governo, indicando a possibilidade de nomeá-la como ministra.

Ao lado do petista, em ato em conjunto em São Paulo, Tebet cobrou uma alternativa ao teto de gastos e disse que é preciso apresentar “uma âncora fiscal mínima” para tranquilizar o mercado financeiro. A ex-presidenciável afirmou que vai participar da campanha de Lula no contato com o agronegócio, em viagens, comícios e na propaganda eleitoral.

Pela manhã, Lula fez uma caminhada em Guarulhos, cidade da região metropolitana de São Paulo. Ontem, o petista voltou às ruas e deu largada ao segundo turno com uma caminhada em São Bernardo do Campo, seu berço político. Amanhã irá a Campinas, no domingo a Belo Horizonte e na segunda-feira estará na Baixada Fluminense. A campanha reforça a busca de votos no Sudeste, onde estão os três maiores colégios eleitorais do país.

Fonte: Valor Invest

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