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Educação

Reitor da UFAL diz que novo corte na Educação pode deixar funcionamento inviável

Em Alagoas, a retenção orçamentária foi de quase R$ 4.8 milhões

O reitor da UFAL, Josealdo Tonholo - Foto: Reprodução/Assessoria
O reitor da UFAL, Josealdo Tonholo - Foto: Reprodução/Assessoria

A Educação é a área mais afetada pelos bloqueios orçamentários impostos pelo Governo Federal no decreto do última sexta-feira, 30 de setembro. A Universidade Federal de Alagoas (UFAL) teve quase R$ 4.8 milhões retidos.

O novo corte na Educação pode tornar o funcionamento da Federal de Alagoas inviável, já que a dívida da UFAL ficará ainda maior. O 7Segundos conversou sobre o assunto com o reitor, Josealdo Tonholo.

"Do jeito que a coisa está andando, vai ser muito difícil honrar os compromissos da universidade. Eu não sei se a gente vai ter condições de pagar todas as contas que vem pela frente, que estão contratualizadas. A gente tem contratos perenes de água, luz, energia, segurança, que correm o risco de não serem honrados", afirmou o reitor.

A Retenção no Limite de Empenho foi de R$ 4.795.285,12 em Alagoas. "Isso significa que aumentou a nossa dívida, que vai ter que ser rolada para o ano de 2023. O que nós estamos extremamente preocupados é que esse ano a gente está rolando dois meses e meio de orçamento para o ano que vem. No próximo ano, a gente já começa com o orçamento 12% menor", explicou.

O decreto de reprogramação orçamentário prevê um corte de R$ 10,5 bilhões de despesas do Executivo, sendo um bloqueio de R$ 3 bilhões (28,6%) só para a área de Educação, a mais afetada. O levantamento do prejuízo foi feito pela Instituição Fiscal Independente (IFI), que divulgou a análise sobre o decreto nessa quarta-feira (05).

Fonte: 7segundos

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