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Na véspera da eleição, Bolsonaro relembra prisão de ex-presidente boliviana acusada por golpe de Estado

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O caso foi trazido por Bolsonaro em meio a críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal oponente nas eleições deste ano Em sua última live antes do primeiro turno das eleições, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) relembrou na noite deste sábado a prisão da ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, condenada pelo Judiciário de seu país por tentativa de golpe de Estado. A prisão ocorreu após a esquerda retomar o poder.

O caso foi trazido por Bolsonaro em meio a críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal oponente nas eleições deste ano, e após ele sugerir novamente, sem apresentar provas, que o sistema eleitoral brasileiro não é transparente.

"[Áñez] Foi presa por, segundo as autoridades do Judiciário da Bolívia, praticar atos antidemocráticos", disse o presidente, que já teve aliados presos e investigados por atentarem contra a democracia, com ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) e divulgação de notícias falsas.

O presidente lembrou ainda sua tentativa de tentar evitar a prisão de Áñez, que não avançou.

Jair Bolsonaro em uma das suas lives

Foto: Reprodução/Facebook

"Tive contato uma vez com ela, interferi, tentei ver se tinha uma maneira de trazê-la para cá, dar asilo para ela aqui. Por enquanto, zero. O ministro da Defesa também foi condenado a 10 anos, mas veio para o Brasil e estou garantindo o asilo dele", frisou.

Em junho, o governo da Bolívia acusou Bolsonaro de tentar interferir em assuntos internos da Bolívia por oferecer asilo a Áñez. Ela havia sido condenada a dez anos de prisão depois de ser acusada de ter realizado um golpe contra seu antecessor, Evo Morales.

A Justiça considera que Áñez chegou à Presidência de forma inconstitucional em novembro de 2019, após a renúncia de Evo em meio a manifestações de setores da população boliviana.

Na live deste sábado, o presidente também afirmou que espera no domingo eleições com “lisura, decência e transparência”. A despeito das pesquisas de intenção de votos o colocarem em segundo lugar na disputa, voltou a dizer que, pelo que vê nas ruas, deveria vencer em primeiro turno com no mínimo 60% dos votos.

O sistema eleitoral brasileiro é reconhecido pela sua solidez e transparência. Desde que as urnas eletrônicas foram adotadas, não há denúncias de fraudes nas eleições.

Fonte: Valor Invest

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